segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Educadores participam de capacitação sobre sexualidade


22/09/2011 | Hora da publicação 16:21:47.



NOVA VENEZA - Cerca de 100 professores da rede municipal de ensino de Nova Veneza e da Escola Estadual Básica Humberto Hermes Hoffmann participaram de uma capacitação no auditório do Instituto Sagrada Família. A capacitação é a primeira etapa do Projeto Nossa Tribo, que irá trabalhar grupos de adolescentes nas escolas públicas do município. 

Os educadores foram divididos em dois grupos: um deles acompanhou a palestra do doutor João Celestino Quadros, Pediatra e Ebiatra, de Porto Alegre (RS), sobre "Sexualidade, Infância e Adolescência". E o segundo, as psicologas Maria Salete de Souza e Vivian Avila trabalharam o tema "Emoções relacionadas ao atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência." 


Segundo a secretária de Assistência Social, Carolina Ghislandi, serão criados três grupos nas unidades escolares do Caravaggio, e ano que vem o projeto se estenderá para as demais escolas. 



Informações de Cris Freitas

Práticas travestis lidam com identidades sociais de forma estratégica


Por Maria Teresa Manfredo
23/09/2011
Práticas travestis entre adolescentes, nos dias de hoje, têm sido construídas em moldes diferentes da geração anterior. Por meio de montagens e desmontagens do que se compreende socialmente como masculino e feminino, esses jovens têm buscado manipular identidades sociais de forma estratégica. Além disso, esses comportamentos seriam um misto de resistência e inserção em códigos já sedimentados de sexualidade e gênero. É o que afirma Tiago Duque no livro recém-lançado Montagens e Desmontagens: desejo, estigma e vergonha entre travestis adolescentes.

Entendendo por montagem e a desmontagem não só o fato de se vestir com roupa de mulher mas também o uso de hormônios femininos e técnicas de modificação do próprio corpo, Duque reforça que o comportamento desses jovens diz muito sobre o que rege a vida social, valores e relações de poder. Por trás do temor e da recusa da travestilidade está a busca da manutenção e reprodução de uma forma idealizada e predominante de sexualidade. Assim, a estratégia de saber, ou procurar saber, onde se pode ir montada ou desmontada (sem, contudo, perder a identidade travesti e, muitas vezes, ganhando outras - como a de gay e a de dragqueen), mostra o potencial de resistência e, ao mesmo tempo, controle, que o desejo aciona nesses sujeitos, transformando-os de acordo com as circunstâncias.

Em meio às reações repressoras e preconceituosas, os adolescentes pesquisados desenvolveram formas diversas de enfrentar as rejeições àqueles que buscam uma vivência da sexualidade e uma construção dos corpos em contradição às normas socialmente aceitas e constantemente impostas. Tratam-se de maneiras de vivenciar identidades sexuais de forma fluída, transitória e reversível.

Isso indicaria uma mudança nos referenciais e repertórios mais restritos de gerações travestis anteriores. Duque explica que tal fato ocorre porque, dentre outras coisas, o aprendizado de “como se tornar travesti” e as possibilidades de se concretizar a montagem têm ocupado, ainda que timidamente, um número maior de espaços sociais - como serviços públicos de saúde, o movimento social Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) ou mesmo boates de público Gay, Lésbicas e Simpatizantes (GLS). Esses espaços agregam novas características, novas referências e valores às experiências de travestilidade que, em contrapartida, tendem a transformá-los também. Dentre essas novidades no ato de ser travesti destaca-se a flexibilização do ideal de “estar como mulher 24 horas por dia”, o qual tem perdido força entre os mais jovens. Seriam maneiras de driblar as imposições das normas coercitivas e de realizar desejos não reconhecidos e não aceitos pela sociedade.

“O cenário das sexualidades atual é amplo, diverso e de difícil mapeamento”, expõe Duque, pois as fronteiras do que chama de culturais sexuais estão em constante modificação e interpenetração. As mudanças na esfera da sexualidade se associariam ao que chama de novas tecnologias corporais e a uma ampliação do debate de gênero e sexualidade para além das heterossexualidades. Além disso, as atuais possibilidades de construção do feminino (com cirurgias e tratamentos estéticos) teriam trazido novas implicações identitárias para as travestis e tornado os corpos mais plásticos à construção e desconstrução do que se deseja. Contudo, entre as travestis, estas novidades não se dariam de forma desconectada de padrões e práticas já legitimadas, o que contribui para uma reflexão sobre o que é ser travesti nos dias atuais.

Nesse sentido, a manipulação do estigma de forma estratégica ou tática parece ser uma característica marcante da geração que buscaria maior aceitabilidade e respeito, o que, talvez, substituiria, ao menos em parte, as estratégias cotidianas de escândalo que marcaram as gerações anteriores. Naquelas, “muitas travestis eram destituídas até mesmo da aspiração ao respeito social”, nas palavras de Duque. Assim, ele tenta compreender como esses adolescentes têm manipulado a travestilidade – o “virar travesti” – para terem acesso não somente a lugares públicos e privados, mas às relações afetivo-sexuais que desejam.

O pesquisador destaca que uma característica que revela certa continuidade no ser travesti ao longo dos últimos anos: o fato dessas jovens, quando montadas, buscarem uma condição de feminilidade que as faça “passar por mulher”, tentando legitimar uma feminilidade vista como “natural”, reproduzindo, assim, normas e padrões de gênero já reconhecidos e classificados hierarquicamente em seu meio. “O ideal de beleza travesti segue o padrão hegemônico disseminado pela mídia, sendo, portanto, branco, rico e sexualizado.”, afirma.

Sexualidade um fenômeno biológico e natural?

Atualmente, distintas perspectivas sociológicas convergem no sentido de compreender a sexualidade como histórica e culturalmente variável, além de ser uma das formas mais poderosas de diferenciação social e vetor de maneiras diversas de desigualdade. Portanto, para a sociologia, a sexualidade, para mais do que biológica e natural, é uma construção social e histórica de poder que procura ordenar o corpo por meio de práticas e saberes sociais a ele vinculadas.

Tendo isso como premissa, o estudo de Duque defende que a distinção homossexual/heterossexual serviu de base para a classificação, controle e até discriminação de sujeitos contemporâneos. Além disso, segundo o estudioso, mais do que numa identidade travesti universal, há uma constante construção e reconstrução desses sujeitos socialmente estigmatizados. Haveria multiplicidades das experiências travestis e elas revelam as ligações entre o desejo, a vergonha e o estigma. Esses sentimentos seriam relacionados com uma lógica de normalização social, fundamentada na heterossexualidade como valor central em nossa cultura.

O desejo que de alguma forma contraria com a sexualidade tida como padrão causa a vergonha, e até a dor de não atender às exigências no que toca à escolha de parceiros afetivos e sexuais. Se gostar de alguém do mesmo sexo é visto socialmente como algo vergonhoso, ainda mais punido é o desejo de se apresentar e viver em um gênero distinto do prescrito pelo sexo biológico.

Originalmente criado como dissertação de mestrado em sociologia na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), o livro de Duque partiu de pesquisa etnográfica junto a adolescentes de Campinas (SP). 

Cancro: Tratamento de tumores em estado avançado e sexualidade dos pacientes reúne médicos em Évora


Cancro: Tratamento de tumores em estado avançado e sexualidade dos pacientes reúne médicos em Évora
Quinta, 22 Setembro 2011 12:42
hospitalespiritosantoA promoção de técnicas cirúrgicas menos intrusivas, a nova medicação para o tratamento de diversos tipos de tumores em estados avançados, a sexualidade no homem com cancro da próstata e os cuidados paliativos em Urologia, reúnem mais de 380 profissionais de saúde em Évora.
O Curso Internacional de Urologia do Hospital do Espírito Santo de Évora – Oncologia em Urologia, para além de palestras e debates inclui a transmissão em direto de cirurgias realizadas no Bloco Operatório do Hospital de Évora.
O urologista Cardoso de Oliveira, presidente do curso que decorre em Évora, destaca, como um dos pontos mais importantes deste evento, a apresentação de nova medicação que dá uma nova esperança aos doentes que têm tumores em estado muito avançado.
Em Évora o debate estende-se ainda a outras duas temáticas.
A sexologia e os cuidados paliativos.
Para o último dia está marcada uma das conferências mais aguardadas, segundo a organização, que conta com a participação da médica e deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto.
Em debate estará o “estado da arte” dos Cuidados Paliativos em Urologia.
O Curso Internacional de Urologia de Hospital do Espírito Santo de Évora termina esta sexta-feira, em Évora.

CHINA: Transexuais na TV? Não, obrigado!

Domingo, 25 Setembro 2011 23:50 (22:50Z)
Actualizado há 13 horas.
CHINAJin Xing, a famosa bailarina chinesa, uma das principais figuras da dança contemporânea, afirma que foi excluída como juíza de um concurso de talentos televisivo por se ter submetido a uma cirurgia de correcção de sexo.

Jin é a fundadora do festival de dança de Shanghai, onde vive com o seu marido alemão e três filhos adoptados.

Tinha sido contactada para aparecer em oito episódios de Feitong Fanxiang, um concurso de talentos a emitir pela Zhejiang TV.

No entanto, na segunda-feira passada recebeu um telefonema do director do show, Chao Chi-tai, (um famoso apresentador tailandês que foi também banido para os bastidores de forma similar) a dizer que a presença dela tinha sido dispensada por “a sua identidade transexual poder ter efeitos negativos na sociedade”.

Numa postagem no seu perfil Sina Weibo que foi reproduzido umas estonteantes 30.000 vezes, Jin anunciou: "É uma grande tristeza! Não poderei aparecer nas finais do show este fim de semana porque a produção recebeu ordens da Zhejiang Province Radio, Film and Television Bureau que eu teria de sair do painel de juízes por ser transexual! Estou furiosa! Não me interessa se vou ser juíza ou não, mas como cidadã não aceitarei ser discriminada por causa da minha identidade de género!"

Jin afirmou ao jornal China Daily que Chao citava um documento oficial da administração provincial de Zhejiang para a rádio, cinema e televisão.

"Perguntei ao director do show Chao Qitai inúmeras vezes se tinha visto pessoalmente uma cópia do documento. Ele disse-me que viu perfeitamente a razão da expulsão claramente descrita no documento com os seus próprios olhos," acrescentou Jin Xing num post mais recente. "Aparentemente, a administração contactou a produção do show expressando o seu ultraje pelo meu post anterior, notando que não deviam ter divulgado o documento. Que piada! Se se atrevem a fazer algo, que tenham pelo menos a coragem de o admitir!"

"Somos amigos há muitos anos e é um artista com reputação, portanto acredito nele," afirmou a bailarina reformada de 44 anos.

Jin Xing, indignada, afirmou que a sua vida vai continuar já que não depende da TV para sobreviver e é primeiro e principalmente uma bailarina.

Um elemento da administração declinou comentar terça-feira, somente dizendo que “estou muito ocupado para confirmar ou negar."

Jin, que se submeteu a uma cirurgia de correcção de sexo em 1996, insistiu que não procura nenhuma espécie de compensação ou em tomar medidas que forçassem um pedido de desulpas da administração.

"Estou somente zangada que a administração use desculpas tão pouco convincentes. É um ataque pessoal," afirmou.

O sucedido despoletou uma forte reacção por parte de muitos dos seguidores do seu blog.

Zhang Beichuan, professor especializado em sexologia na universidade de Qingdao, declarou que se Jin foi excluída por ser uma mulher transexual, "É um sério caso de discriminação".

"A decisão de mudar de género não tem nada a ver com a moralidade," afirmou, acrescentando que a China ainda não tem leis específicas para proteger os interesses desta população.

O ministério da saúde chinês disponibilizou regras para a supervisão das cirurgias de correcção de sexo em 2009 para assegurar a sua segurança. Aplicantes devem ser solteiros, terem mais de 20 anos e terem esperado pelo menos cinco anos pelas cirurgias.

O departamento de supervisão da província de Zhejiang, refutou na quinta-feira as alegações de que tenha sido ordenada a uma bailarina para parar de aparecer no show por causa da sua transexualidade, negando a existência de tal ordem, segundo o director do departamento Hu Jian.

CHINA: Transexuais na TV? Não, obrigado!
http://portugalgay.pt/news/Y250911A/china:_transexuais_na_tv_nao_obrigado

domingo, 25 de setembro de 2011

Terapia em grupo é eficaz contra trauma por abuso sexual

Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
DA REDAÇÃO 02/09/2011 22h00
 


Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
É o que indica um estudo feito pela pesquisadora Luisa Habigzang, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada pela psicóloga Silvia Koller.
Elas avaliaram a redução dos sintomas psicológicos resultantes de abuso sexual em 49 meninas.
O grupo considerou como violência toda forma de contato sexual que saísse do desenvolvimento "normal" de uma criança, incluindo exposição a pornografia.
Primeiro, as pesquisadoras ensinaram às crianças o que é violência sexual. Depois, ativaram a "memória traumática" das crianças e fizeram um trabalho de reestruturação dessa memória.
Por último, trabalharam conceitos de sexualidade e medidas de autoproteção.
Em quatro meses, todas as pacientes tiveram uma melhora significativa, que tem se mantido estável nos últimos 18 meses.
"Em geral, tratamentos para casos de abusos não falam abertamente sobre sexualidade e são feitos individualmente", destaca Koller.
"Muitos duram anos, sem resultados efetivos."
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Das 49 meninas acompanhadas, 37 foram abusadas por um membro da família.
O modelo de tratamento foi adotado por prefeituras de 27 cidades do Rio Grande do Sul.
Com informações da Folha

Movimentos pressionam por aprovação de aborto terapêutico


22/9/2011 13:30,  Por Adital

No último dia 6, a Comissão de Saúde do Senado do Chile aprovou, com 3 votos a favor e 2 contra, debater três projetos de lei que visam a descriminalização do aborto terapêutico – em caso de má formação do feto e risco para vida da mãe – e em caso de violação sexual. Para reforçar a importância da aprovação dos projetos, movimentos sociais têm se pronunciando a favor da descriminalização do aborto terapêutico como garantia dos direitos femininos
Em declaração pública, a Articulação Feminista pela Liberdade de Decidir propõe bandeira ampla: defende que todas as mulheres tenham direito ao aborto seguro, gratuito e voluntário. Frente à declaração do presidente Sebastián Piñera de que vetaria qualquer projeto que descriminalize o aborto, as feministas ressaltam que há, no Chile, um duplo discurso, que prejudica apenas as mulheres pobres.
“(…)as mulheres com recursos acessam a abortos seguros, sejam clandestinos ou legais (se viajam a países onde o aborto está permitido), sem ser condenadas socialmente nem encarceradas, isso deixa em evidência a vergonhosa injustiça social que persiste em nossa sociedade. Pois são as mulheres pobres quem enfrentam procedimentos clandestinos e insalubres, com riscos para sua saúde e vida, além do estigma social quando são denunciadas e eventualmente condenadas”, denunciam.
Como forma de garantir liberdade, autonomia e dignidade das mulheres, a Articulação exige ao Estado que as reconheça como sujeitos de direito sobre seus corpos e sua vida. “Exortamos (ao Estado) a fazer prevalecer seu caráter laico, livre de ataduras religiosas e de imposições morais inaceitáveis”, declaram, afirmando que tais posturas são contra a democracia e respeito aos direitos humanos e liberdades individuais.
As feministas sustentam ainda que a maternidade não é “um destino irrenunciável das mulheres” e, portanto, a decisão de ter filhos não pode ser imposta. “Não há democracia se as mulheres são submetidas, por decisão de outros, a uma maternidade que não desejam, que não escolheram ou que não podem exercer”, frisam.
Também em defesa do aborto livre, gratuito e seguro, a Rede Chilena contra a Violência Doméstica e Sexual ressalta que “é um ato de violência extrema contra as mulheres que no Chile não exista o direito ao aborto” e deploram a atitude antidemocrática de Piñera.
Panorama
No Chile, o aborto terapêutico foi permitido entre 1931 e 1989, quando o então ditador Augusto Pinochet revogou o artigo 119.
Apesar da proibição legal, estima-se que são realizados 160 mil abortos clandestinos por ano, muitos em condições insalubridades, levados a cabo por profissionais sem capacitação adequada. Segundo o senador Fulvio Rossi, autor do projeto principal de descriminalização do aborto terapêutico, há anualmente cerca de duas mil gravidezes em que o feto não tem chances de sobreviver.
Para as mulheres condenadas pelo delito de aborto, a pena varia de três anos e um dia a 5 anos. Já para os profissionais que realizam o procedimento, a pena fica entre 541 dias e três anos.
De acordo com pesquisa da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), apenas dez países no mundo não aceitam nenhuma forma de aborto. Na América Latina, Chile, El Salvador e Honduras.

sábado, 24 de setembro de 2011

Vaginismo


sentir dor na hora do sexo é um distúrbio com tratamento

Redação SRZD | Estilo & Beleza | 23/09/2011 10h51
Foto: Reprodução de InternetO vaginismo é um incômodo que cerca de 5% das mulheres já sofreu ou ainda sofrerá, em maior ou menor grau. Os sintomas deste mal são contrações involuntárias dos músculos da região pélvica e do canal vaginal. Esse movimento acaba impossibilitando a penetração no ato sexual e desestimula a mulher completamente. Diferente do que o parceiro pode pensar, isso é distúrbio sexual grave e está longe de ser frescura. A notícia boa é que existe tratamento quando a situação é diagnosticada corretamente. A paciente deve passar por uma avaliação psicológica completa.

Tipos de vaginismo

Existem três classificações distintas para o vaginismo. "Quando essa mulher sempre manifestou a dificuldade de ser penetrada, desde a iniciação sexual, chamamos de vaginismo ‘primário’. O  'secundário’ é caracterizado quando essa mulher já teve momentos de atividade sexual normal com penetração peniana e por algum motivo ou trauma não consegue mais ter a relação com a penetração peniana", explica a coordenadora de fisioterapia do Centro de Atendimento ao Vaginismo da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Maria Angélica Alcides, em entrevista ao site "Bolsa de Mulher".

Existe também o terceiro tipo, que pode ser chamado de "situacional", pois a mulher apresenta episódios diferenciados, por fatores também diferentes, que pode variar desde o tipo de objeto a ser penetrado até os locais onde ocorre a prática sexual.


Tratamento

"O tratamento é sempre de caráter multiprofissional, com a presença de ginecologista especialistas em sexualidade, sexólogos, psicólogos especialistas em sexualidade e fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher", conta Angélica. Isso porque o distúrbio decorre de fatores psicológicos. "Iniciamos o tratamento com sessões de relaxamento e conscientização corporal, fazendo com que essa mulher passe a se conhecer e a perceber as reações que estão acontecendo em seu corpo, para que essa possa começar a ter domínio sobre ele. É um tratamento que requer paciência de ambas as partes".

Além do tratamento psicológico, é essencial passar pela fisioterapia.

Assim como grande parte dos dirtúrbios sexuais, o vaginismo pode ter suas causas relacionadas a fatores educacionais, culturais, religiosos, traumáticos e com todas as vivências da paciente.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/146531+vaginismo+sentir+dor+na+hora+do+sexo+e+um+disturbio+com+tratamento