quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como aproveitar melhor o sexo em diferentes fases da vida

02/06/2011 - 12h28
Como aproveitar melhor o sexo em diferentes fases da vida
HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL
O comportamento sexual muda durante a vida. Não há regras, mas há como explorar melhor cada fase

VEJA SEIS SUGESTÕES DE PROGRAMAS PICANTES PARA OS CASAIS - http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/05/23/cansado-da-mesmice-veja-seis-sugestoes-de-programas-picantes-para-os-casais.htm

Quando o assunto é sexo, a busca pelo prazer e pela satisfação é quase incansável. A invenção de remédios para a impotência, as terapias de reposição hormonal e o aumento da expectativa de vida contribuem para que a prática sexual esteja mais presente na rotina dos brasileiros. Mas para ter uma vida sexual mais prazerosa em diferentes fases da vida é importante entender as alterações do organismo ao longo dos anos.

A médica fisiologista Cibele Fabichak, de São Paulo (SP), afirma que, apesar do vigor e da qualidade da atividade sexual não serem os mesmos no decorrer dos anos, não há um padrão sexual a ser seguido em cada fase. Cada pessoa possui características genéticas, hormonais, psicológicas, religiosas, entre outras, que influenciam suas relações. “Não ter um determinado comportamento sexual em uma certa idade não significa ser anormal, pois cada um é o resultado da mescla de experiências e características individuais". Veja como desfrutar o melhor do sexo, desde os 20 anos:
Eles
Nessa idade, a quantidade de testosterona, hormônio responsável pelo desejo sexual (inclusive na mulher), alcança os mais altos índices. “Para os homens, essa fase significa o auge da libido e da busca por sexo”, diz a fisiologista Cibele Fabichak. O problema é que nesse período, eles, muitas vezes, são afoitos e acabam se esquecendo das preliminares, gerando frustrações nas parceiras.

A psicóloga Sônia Fuentes diz que, nessa fase, muitos rapazes se sentem acuados diante das investidas femininas. “Eles se sentem cobrados e têm medo de falhar”, afirma. “O caminho é o homem se posicionar e começar a encontrar os seus limites. Ser macho é saber, também, dizer não, expressar suas vontades e escolhas”, afirma Sônia.


Elas
Do ponto de vista fisiológico, é a década ideal para engravidar, mas muitas mulheres não conseguem experimentar o orgasmo, pois se sentem inseguras com o próprio corpo ou idealizam de forma exagerada o parceiro. Isso gera frustração e mais insegurança. Os padrões estéticos e a preocupação com a forma física, geralmente, são muitos fortes nessa faixa etária.

Dicas para os dois
É importante se conhecer. “Olhe-se no espelho, procure explorar suas zonas erógenas para ter poder ter mais prazer e ajudar seu parceiro a lhe satisfazer também”, ensina a psicóloga Sônia Fuentes.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/06/02/como-aproveitar-melhor-o-sexo-em-diferentes-fases-da-vida.htm

Aprimorando a Saúde Sexual - Summus Ed., 2a edição, SP, 2011



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pesquisa diz que 52% das mulheres evitam sexo por se sentirem gordas

Pesquisa diz que 52% das mulheres evitam sexo por se sentirem gordas

13% das entrevistadas só transam com as luzes apagadas por conta do excesso de peso

PATRICIA ZWIPP
A insatisfação com o corpo atrapalha até a vida amorosa. De acordo com uma pesquisa do Reino Unido, 52% das mulheres evitam relações sexuais com seus parceiros por se sentirem gordas. O levantamento ouviu a opinião de 4 mil pessoas e descobriu que 13% das entrevistadas só transam com as luzes apagadas por conta do excesso de peso. E uma em cada 10 gostaria de ser mais aventureira na cama, mas se sente presa às posições tradicionais devido à vergonha de sua aparência.
O cansaço do dia a dia lidera o ranking dos itens que atrapalham o sexo. Do total das voluntárias, 72% apontaram esse quesito como o pior inimigo. A lista conta ainda com se sentir pouco atraente (34%), doença (33%) e estresse (32%).
Segundo o jornal Daily Mail, um quinto dos casados confessaram ter baixo desejo sexual, seguidos por aqueles que vivem com o parceiro (18%), divorciados e solteiros (17%) e viúvos (14%). E o mais alarmante: 6% das mulheres afirmaram que só têm relações sexuais por encararem isso como um dever.
O estudo foi encomendado pela fabricante da Fembido, uma pílula feita a partir de uma mistura de ingredientes à base de plantas que promete aumentar a libido feminina.

http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI4992285-EI16612,00-Pesquisa+diz+que+das+mulheres+evitam+sexo+por+se+sentirem+gordas.html

Mulheres que se casam com primeiro namorado não sabem paquerar

Mulheres que se casam com primeiro namorado não sabem paquerar

Atualmente, muitos dos relacionamentos começam pelas redes sociais

O mundo mudou drasticamente nas últimas duas décadas e também mudou a maneira como as pessoas se relacionam: amizade, paquera, namoro, casamento estão diferentes atualmente. Tantas mudanças deixaram um grupo específico deslocado: as mulheres que viveram os últimos anos com um único parceiro, mas, agora, estão solteiras. Matéria publicada pelo Daily Mail, nesta segunda-feira (16), diz que este grupo de novas solteiras precisa aprender a flertar para conseguir encontrar novamente um par.
Esse é o caso de britânica Joanne Cox, de 43 anos, que conheceu seu ex-marido com apenas 16 anos e casou-se aos 18. Hoje, Joanne está solteira e não sabe como partir para uma nova aventura amorosa. "Eu nunca poderia imaginar que ficaria sozinha agora, na meia-idade. É como voltar à estaca zero, mas o pior é que os meus amigos estão todos casados, com família e não querem sair para me fazer companhia", disse Cox.
Para o psicólogo comportamental Jo Hemmings, este tipo de situação pode ser desconcertante. "É preciso pensar novas maneiras para construir a confiança e os encontros on-line são uma ótima maneira para se fazer isso, basta ir com calma", disse.
Porém, para mulheres como Joanne, postar detalhes pessoais em redes de relacionamento não é fácil e mudar sua postura pode levar algum tempo. Mesmo insegura, ela se inscreveu no site de namoro chamado youccent.com. Sites como este facilitam o contato entre as pessoas, mas podem potencializar a banalização da paquera.
Muitos dos usuários acabam selecionando demais e deixando passar batidas as pessoas que talvez se enquadrem no perfil desejado. Mas, com um pouco de paciência e muito cuidado, é possível encontrar pessoas interessantes, nem que seja para uma boa conversa. A aeromoça Charlie Hughes, de 34 anos, começou a frequentar sites de namoro on-line após o término de sua segunda relação longa. "Eu temia ser enganada, que ele não aparecesse ou que fosse terrível. Eu conheci meus primeiros parceiros através de amigos, então esta foi a minha primeira vez numa paquera deste tipo", disse.
O principal desafio para estas mulheres é estabelecer um vínculo de confiança com um desconhecido. Muitas vezes as pessoas mentem para impressionar e isso acaba frustrando ainda mais as expectativas. A dica do especialista para deixar o nervosismo de lado no primeiro encontro é marcar um limite de horário para poder ir embora. "Digamos que você tenha que encontrar um amigo às 20h30, assim você pode ficar apenas uma hora. Isso pode levar o medo para longe", afirmou Jo Hemmings.
Paula Hall, do site de namoros Partship.com, exemplifica bem como funciona esta nova forma de abordagem. "É muito parecido com compras. Às vezes, você vai encontrar algo fantástico, outras vai voltar para casa de mãos vazias. Mas, de qualquer forma, você pode se divertir procurando. Acima de tudo, mantendo o senso de humor", disse.
E você, acha que flertar é como fazer compras? Independentemente do meio utilizado, o importante sempre será a busca pela felicidade. Se você está com dificuldades para conseguir um novo amor, deixe a insegurança de lado e procure as maneiras que mais se enquadrem na sua personalidade, sem pressa e com cautela. Afinal, não custa nada curtir mais um pouco a vida de solteira, não é mesmo?
http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI5132789-EI16612,00-Mulheres+que+se+casam+com+primeiro+namorado+nao+sabem+paquerar.html

O sexo oral para as mulheres

O sexo oral para as mulheres


Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. - CRP 06/20610; Diretor do Instituto Paulista de Sexualidade

Dentre as expressões saudáveis da sexualidade no ser humana uma das mais praticadas. A possibilidade da expressão sexual variada é um dos pilares que sustentam a


Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr.

saúde sexual preconizada pela Organização Mundial da Saúde[1] e da Associação Mundial para a Saúde Sexual[2].

As atividades de estímulo sexual usando a boca existem desde antes da história na espécie humana, o que já aponta uma importância na própria existência.

Na vida das pessoas o aprendizado das atividades sexuais ocorre desde o nascimento através de comportamentos sucessivos que se associem ao bem estar e prazer e à excitação sexual, em especial genital. Ao longo de mais de uma década iniciam os namoros e as aproximações que passam a ter cunho mais sexual, e um dos comportamentos que são desenvolvidos na aproximação sexual dos namoros é a oralização genital.

Aprende-se o sexo oral antes de aprender-se o sexo coital, de penetração. Assim mais pessoas aprendem, primeiro, a sentir prazer pelo sexo oral, mantendo esta forma de obter prazer por mais tempo na vida.

Pesquisas encontraram que a satisfação sexual da mulher se associa à frequência de orgasmos (Global Sexual Wellbeing Survey, 2007). As mulheres tem orgasmos mais facilmente sob estimulação oral do que com penetração, portanto o receber sexo oral é muito importante para a satisfação sexual das mulheres.

Metade de homens e mulheres praticam sexo oral, mas ao menos 5% das mulheres gostaria que o dar sexo oral fizesse parte da vida sexual e um pouco mais não recebe sexo oral a ponto de expectar que este ato fizesse parte do cotidiano sexual. (Global Sexual Wellbeing Survey, 2007[3]).

Se compararmos as mulheres que praticam e somarmos as que gostaria de praticar, ainda nos sobrarão cerca de 40% que não aponta o sexo oral como necessidade na vida sexual.

Algumas mulheres por considerarem que o sexo oral não é sexo propriamente dito, outras por razões religiosas evitam esta forma de expressão da sexualidade, e outras por questões pessoais e outras crenças individuais que as impedem de apreciar esta forma de prazer erótico.

Existem casais que não praticam sexo oral quando um dos dois não gosta da idéia de colocar o genital na boca. A justificativa é o gosto/sabor ou de que lembra algo sujo. Outros explicam-se por não ser algo “natural” ou que genital não é para se por na boca.

Em verdade estas pessoas tem crenças inadequadas e que não querem discutir, mas adaptam-se com parceiros que podem passar sem esta forma de estimulação sexual/erótica.

A cunilíngua, ato da boca estimulando a vulva, o genital externo da mulher, produz um contato sem agressividade ou altas pressões, se compararmos com as mãos e dedos. Isto faz com que a estimulação oro-genital seja mais leve e traga menos medos de que o genital se machuque. Muitas mulheres darão preferência pensando nestas explicações.

O que ocorre fortalecendo esta preferência é o fato de que o sexo oral é aprendido e traz prazer antes da possibilidade da penetração. O sexo oral aprendido antes do coito é associado com prazer mais fácil do que com o coito, momento em que menos mulheres conseguem obter orgasmos. Assim temo s preferência.

O homem imagina-se o condutor do prazer da mulher, responsável pela mulher ter a capacidade de obter satisfação sexual no relacionamento sexual. Isto coloca os homens na busca e exercícios de atividades que considerem conduzirão a mulher ao prazer orgásmico. Primeiramente o sexo oral, depois o coital.

Este equivocado poder é procurado em todos relacionamentos e aqueles em que a mulher não obtém orgasmo produz o afastamento do homem deste relacionamento.

Se pensarmos sob a ótica da capacidade sensorial, deveríamos apontar que a boca, os lábios são mais sensíveis, tem mais terminais nervosos do que o genital de modo geral. A capacidade de sentir é maior na boca. Isto em si seria justificativa para se utilizar o sexo oral como meio de buscar e obter prazer sexual.

O mecanismo de percepção é o que produz a transformação das sensações em algo positivo e neste caso com significado sexual. Este mecanismo mental é o que conta na oral do sexo oral, pois não basta a capacidade física de captar as sensações tanto na boca quanto nos genitais.

O sexo é oral é tão prazeroso para ambas as partes por ser uma das primeiras formas através das quais se obtém o orgasmo é uma das explicações. As primeiras formas sempre marcam muito e determinam padrões de busca de satisfação sexual na maior parte das pessoas.

Embora muitas pessoas não admitam a prática do sexo oral devido a valores pessoais e morais, ou baseados em segmentos religiosos, ainda assim esta é uma prática muito útil para casais se entrosarem e atingirem prazeres e dividirem emoções importantes além de expandir o tempo da atividade sexual, favorecendo a existência do prazer da casal.

[1] http://www.paho.org/english/hcp/hca/promotionsexualhealth.pdf; http://www.who.int/reproductivehealth/publications/sexual_health/defining_sh/en/index.html

[2] http://www.worldsexology.org/sites/default/files/Working%20Definitions%20after%20WHO%20Technical%20Consultation.pdf

[3] http://www.durex.com/en-gb/sexualwellbeingsurvey/pages/default.aspx

Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes

01/06/2011 - 14:59 | Daniella Cambaúva | Redação
Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes

O tradicional hotel Pierre, em Nova York, suspendeu temporariamente um supervisor e decidiu equipar todas as camareiras com um “botão de pânico”, que deve funcionar como um alarme em caso de abuso sexual. Essas medidas foram tomadas depois de uma denúncia de ataque feita nesta semana, e da pressão do sindicato da categoria para exigir mais proteção às profissionais.

"Deixe todo mundo que viaja a Nova York saber que, quando eles ficam em um hotel, a pessoa que limpa está armada com um botão que pode ser pressionado imediatamente. Você só ‘agiria inadequadamente’ se fosse estúpido”, afirmou ao Wall Street Journal Peter Ward, presidente do sindicato dos hoteleiros de Nova York, que representa cerca de 30 mil trabalhadores.

Nora Walsh, uma porta-voz do Pierre, citada pelo Wall Street Journal, confirmou que o hotel entregou os alarmes a seus empregados, semelhantes àqueles utilizados por idosos que ficam sozinhos. A ideia é que a polícia seja acionada assim que a vítima fizer a queixa.

Leia mais:
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Na segunda-feira (30/04), a polícia prendeu no hotel o egípcio Mahmud Abdel Salam Omar, de 74 anos, ex-diretor do Banco de Alexandria, acusado de abuso sexual. A vítima foi uma camareira guianense de 44 anos.

Um dos supervisores do Pierre foi afastado temporariamente, enquanto se investiga a razão do hotel ter demorado para chamar a polícia depois de a camareira fazer a denúncia. Omar foi denunciado pouco antes da meia-noite terça-feira na Corte Criminal de Manhattan por duas acusações, de abuso sexual e cárcere privado. Ele foi libertado após pagar fiança de 25 mil dólares.

"Quando um empregado vai para os seus supervisores e diz ‘fui abusado, fui agredido’, não queremos encontrar um gerente mal treinado. Tudo o que ele vai fazer é colocar em um livro de registros”, queixou-se. "Queremos alguém que entenda que existe uma variedade de coisas que pode acontecer”.

Segundo Peter Ward, os casos de estupro são raros nos hotéis de Nova York, mas as reclamações de assédio sexuais são um pouco freqüentes. São corriqueiros episódios como hóspedes que ficam sem roupa enquanto a camareira está no quarto; ou exibem material pornográfico na presença de um funcionário do hotel, por exemplo.

As atenções se voltaram para Nova York quando o então presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel onde estava hospedado. Os investigadores dizem ter provas físicas – incluindo um exame efetuado imediatamente após a denúncia – que confirmariam a tentativa de estupro.

Segundo a camareira, ela teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estivesse vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e a "obrigou a cometer um ato sexual", diz a promotoria.

Strauss-Kahn foi liberado depois de pagar fiança no valor de um milhão de dólares e um seguro de 5 milhões de dólares. Ele tem 62 anos e nega todas as acusações. O julgamento está marcado para 6 de junho.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/APOS+CASOS+DE+ABUSO+SEXUAL+CAMAREIRAS+EM+NY+GANHAM+ALARMES_12373.shtml

Los mapas del género, el amor y el erotismo

“Los mapas del género, el amor y el erotismo” - Edit. Universitaria, BUAP, México
Autor: E. Alfonso Aguirre Sandoval
El contenido de este libro tiene el propósito de ir más allá de la misma versión vacía y repetitiva que solemos encontrar en artículos y libros sobre el género, el amor y el erotismo, que generalmente reproducen una ideología que ha pretendido homogeneizar el comportamiento psicosexual reduciendo la sexualidad a la reproducción y el género al sexo, descalificando todo aquello que saliese fuera de esos estrechos límites.
El cortejo, el enamoramiento y la formación de parejas en nuestra especie no pueden explicarse como una actualización innata de conductas instintivas al llegar los hombres y las mujeres a cierta edad como lo plantean las teorías psicobiológicas, ni tampoco son el resultado del aprendizaje social durante el proceso de socialización como plantean las teorías psicosociales.
El reto de escribir este libro ha sido ofrecer una propuesta novedosa e interesante que nos permita comprender el complejo comportamiento psicosexual contemporáneo desde una perspectiva evolutiva integral que plantea que el ser humano, ante la ausencia de instintos que guíen su comportamiento, requiere construir mapas neurológicos individuales que integran la herencia filogenética de la especie y los constructos y representaciones sociales.
Las potencialidades innatas plásticas e inespecíficas no condicionadas por la experiencia a las que he identificado como un “programa sexual y afectivo de la especie”, constituyen la base biológica sobre las que sostengo, se construyen las más variadas representaciones cognitivas de orden cultural y cuya articulación, se realiza a través de la construcción de mapas cognitivos que dan origen a la identidad y los roles de género, el enamoramiento, la formación de la pareja y el grupo familiar así como las preferencias eróticosexuales.
Los mapas cognitivos son representaciones sociales que se individualizan como resultado de una construcción inconsciente en el proceso de aprendizaje temprano y contienen indicaciones que sirven de guía al comportamiento adulto que ha substituido con éxito a las conductas instintivas de machos y hembras del pasado.
El mapa de género nos indica quiénes somos y cómo debemos comportarnos como hombres y mujeres; el mapa de amor nos orientan a la hora de buscar una pareja, establecer vínculos amorosos, reproducirnos y cómo criar a nuestros hijos e hijas, y el mapa eróticosexual nos indica lo que nos hace sentir deseo y excitación sexual.
La identidad es la más sofisticada y la más reciente adquisición del Homo sapiens; a través de ella nos damos cuenta conscientemente de quiénes somos y qué queremos, así también nos permite explorar de forma disociada las características de las representaciones sociales y de nuestros mapas, reflexionar sobre ellos y voluntariamente introducir modificaciones en relación con sus expresiones y manifestaciones prácticas, cognoscitivas y emocionales.
La progresiva tendencia hacia la consolidación de una especie que construye su propia naturaleza, inició con la sustitución de las conductas innatas (los instintos), por comportamientos aprendidos individualmente dentro de un grupo social, a través de un proceso evolutivo lleno de sorpresas y del cual aún sabemos muy poco.
El esfuerzo científico orientado hacia la construcción de una explicación biopsicosocial integral del género, el amor y el erotismo requiere del detallado análisis de la herencia filogenética de la especie codificado como un programa sexual y afectivo en el orden biológico, del estudio de las representaciones sociales de la realidad a partir de las cuales adquirimos una identidad propia y distinta (en el orden psicológico) y de los roles y expresiones que nos caracterizan como hombres y mujeres en el orden sociocultural
Por lo tanto, en este libro encontrarás una serie de hipótesis acerca de los mapas del género, del amor y del erotismo, de cómo se forman y de cómo le dan significado a nuestra vida.
El autor
Puebla, Pue. primavera del 2011
Informes: Alfonso Aguirre