quarta-feira, 9 de março de 2011

Brincadeira com preservativo gigante gera rixa na cidade polonesa onde "nasceu" a camisinha

09/03/2011 -
Brincadeira com preservativo gigante gera rixa na cidade polonesa onde "nasceu" a camisinha

Julius Fromm talvez seja o filho mais famoso da cidade polonesa de Konin. Mas um tributo ao inventor do preservativo de látex causou uma controvérsia no país católico. Os moradores ficaram revoltados com o gesto de um grupo ativista que puxou um invólucro gigante sobre uma estátua fálica pública.
Vestir um preservativo gigante em uma estátua pública pode parecer uma forma criativa de celebrar o criador do invólucro de látex –mas não na Polônia católica, ao que parece.
O gesto do grupo ativista no centro da cidade polonesa de Konin gerou a ira de líderes cívicos locais. O enorme invólucro, concebido por um grupo chamado Akcja Konin (Ação Konin) e consistindo de uma sacola plástica, foi colocado sobre uma escultura fálica em uma fonte para comemorar o nascimento de Julius Fromm.
Fromm nasceu na cidade –que na época fazia parte do Império Russo– em 1883. Ele se mudou com sua família para Berlim quando era criança e eventualmente criou uma forma revolucionária de produzir um preservativo mais fino e sem costura. Ele patenteou a invenção em 1916 e começou a produzi-la em larga escala após a Primeira Guerra Mundial.
O invento foi tão bem sucedido que seu nome se tornou sinônimo na Alemanha de preservativos de látex. Mas em 1938, os nazistas forçaram Fromm, que era judeu, a vender sua empresa por nada para a madrinha de Hermann Göring. Depois, ele fugiu para Londres, mas morreu de ataque cardíaco quatro dias antes da rendição final da Alemanha, em 1945.
Muitos concordariam que é uma figura meritória de um memorial público. Afinal, o preservativo de látex ajudou a salvar milhões de vidas ao impedir a disseminação de doenças sexualmente transmitidas. Mas também é uma forma de controle de natalidade que é um mal visto pela Igreja Católica, influente na Polônia. Agora, autoridades públicas, assim como líderes religiosos locais em Konin, saíram contra a saudação de borracha.
"Não é propaganda do controle de natalidade"
O Akcja Konin puxou uma sacola de plástico transparente sobre uma coluna do tamanho de uma pessoa no meio de uma fonte pública inativa. Por algumas horas, a coluna –apelidada de “o pênis” por muitos em Konin–vestiu um orgulhoso invólucro com o nome “Julius Fromm” e sua data de nascimento.
De acordo com o jornal “Rzeczpospolita”, Dariusz Wilczewski, vice-prefeito de Konin, alega que a cidade tornou-se motivo de chacota, enquanto outra autoridade local, Marek Zawidski, diz: “Deve-se escolher uma forma diferente de promover Fromm”.
Contudo, o sexólogo polonês famoso Zbigniew Lew-Starowicz discordou. Ele foi citado pelo canal de televisão TVN24: “A cidade de Konin deve construir um memorial para o criador do preservativo de látex. A cidade deveria se orgulhar dele. Não há nada para se ter vergonha”.
O grupo defendeu suas ações. “Poucas pessoas sabem que o inventor do preservativo de látex veio ao mundo aqui mesmo em Konin”, disse Waldemar Duczmal, membro do Akcja Konin, de acordo com o “Rzeczpospolita”.
“Nós o descobrimos há um ano e tentamos despertar a atenção da cidade”, diz Duczmal. “Quando não obtivemos sucesso, tivemos a ideia de fazer este evento.” Ele fez questão de expressar, porém, que “não era propaganda do controle de natalidade”.
O Akcja Konin, enquanto isso, já está se preparando para uma nova iniciativa. “Desta vez vamos tentar homenagear Mieczyslaw Bekker, criador do veículo lunar “rover” da Nasa. Ele se graduou em uma escola de Konin”, diz Duczmal, que não quis revelar a natureza do tributo.
Tradução: Deborah Weinberg
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2011/03/09/brincadeira-com-preservativo-gigante-gera-rixa-na-cidade-polonesa-onde-nasceu-a-camisinha.jhtm

Sem timidez, mulheres assumem as rédeas do flerte

Sem timidez, mulheres assumem as rédeas do flerte
E admitem que saem para conhecer homens – sem compromisso

IG

Bibi, personagem de Maria Clara Gueiros em "Insensato Coração", é rica, bonita e quer mesmo é aproveitar a vida de solteira. Na balada, ela é focada: repara em quantos homens estão lá e se algum a interessa. Sai para paquerar mesmo, e corre atrás do objetivo sem disfarce. É uma conquistadora.

O comportamento de Bibi reproduz o de muitas mulheres na vida real. Apesar de ser cada vez mais comum, no entanto, tomar as rédeas da paquera não é uma atitude livre de tabus.

"As mulheres estão independentes. Elas têm carreiras de sucesso e fazem suas escolhas afetivas pensando em sua satisfação pessoal. Aceitar a sua própria sexualidade é uma conquista muito importante para essas mulheres que não querem mais casar apenas porque a sociedade espera isso delas", explica a psicóloga e terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade Juliana Bonetti.

A iniciativa agora é delas
Três amigas sabem bem o valor desta conquista feminina. Elas adoram uma balada e tomam a iniciativa da paquera sem nenhuma timidez. A auxiliar de arquivo Maria de Fátima da Silva Barros, 23, diz que, se achar que vai ser correspondida, não tem problemas em abordar um homem. "Sempre gostei de iniciar a conversa com os homens. Mesmo que não dê em nada, pelo menos eu conheço gente nova. Minha irmã diz que não tem coragem, mas minhas amigas sempre foram bastante atiradas e nunca achei isso estranho", diz.

Já a técnica em informática Claudia Diniz, 36, confessa que nem sempre se sentiu tão segura a ponto de começar uma conversa com um desconhecido. "Se eu noto que tem um interesse mútuo, eu abordo mesmo. Antes eu não conseguia, mas minhas amigas me deram apoio e hoje isso já é natural para mim", diz. Claudia não acredita que a mulher que toma a iniciativa ainda sofra preconceito. "Isso nunca aconteceu comigo. Alguns rapazes se surpreendem, mas não tratam mal. Pelo contrário, acabam até gostando".

"Eu não me preocupo de reparar se o cara está dando mole ou não. Se eu gostei, chego e converso. Sou bonita e descolada. Ganho as pessoas no papo", diz a técnica em informática Jaqueline Borsotti, 31.

Quero é beijar na boca
Existem dias em que as amigas querem apenas dançar. Em outros, o objetivo é beijar mesmo. Neste caso, até mesmo as roupas mudam. "Quando a gente está a fim de ficar com alguém naquela noite, a gente se produz bem mais. Quando saímos apenas para beber bater papo com as amigas é diferente. Acabo ficando mais desleixada", diz Maria de Fátima.

Jaqueline prefere estar sempre preparada. Ela gosta de se sentir poderosa e para isso está sempre bem vestida e maquiada. "Claro que tem noite que quero beijar. Mas mesmo quando o objetivo não é esse, eu me arrumo mesmo. Homem gosta de mulher bonita, gosta de exibir. Você nunca sabe o que pode rolar, mesmo numa cervejinha com as amigas".

"Nem sempre acontece como planejamos. Tem dia que eu saio pensando em ficar com alguém e não rola nada. Em outros, quero apenas curtir a noite com minhas amigas e vários homens começam a me abordar. Fico sem saber o que fazer: ficar com minhas amigas ou aproveitar o momento com o cara", confessa Claudia.

Mesmo com toda essa independência e desinibição feminina, a psicóloga Juliana Bonetti lembra que os papéis no jogo da sedução ainda são bem controversos. "Ainda existe um estigma de que a sedução e a conquista são funções masculinas. A sociedade precisa evoluir muito para aceitar a igualdade dos sexos nestas situações", avalia a psicóloga.

"Tem que render"
Sempre que as amigas chegam à balada, a primeira coisa que fazem é reparar nos homens presentes. "Eu não gosto de homens muito novos. Prefiro um pouco mais maduros. Pode até ser que o cara me surpreenda e tenha atitudes bacanas, mas a princípio eu não fico interessada se for muito jovem", conta Claudia. Já Maria de Fátima perde completamente o interesse se vê um cigarro. "O que eu realmente não topo é fumante. Não consigo me interessar. Isso corta todo o barato para mim", analisa.

Nem sempre a balada escolhida está boa. As amigas explicam que muitas vezes tiveram que mudar de local porque não gostaram do que viram assim que chegaram. "Se o lugar não tem cara interessante e também o ambiente não faz muito nossa cabeça, vamos embora imediatamente. O que a gente quer é que a noite seja agradável e divertida. Precisamos gostar do local para que isso aconteça. Tem que render, né?!", afirma Claudia.

"O objetivo de sair é se relacionar com gente nova e conversar. Se vemos que não tem gente interessante não compensa ficar. Muitas vezes vou embora para casa", completa Jaqueline.

Nada de relacionamento sério
Maria de Fátima nem sequer gosta de pensar na possibilidade de iniciar um relacionamento sério com alguém. Ela diz que a vida é muito boa do jeito que está. "Eu acho que teria que abrir mão de muita coisa. Um namoro ou casamento acaba privando a gente de fazer muitas coisas que gostamos. Eu adoro sair e curtir com minhas amigas. Não passa pela minha cabeça trocar isso por um namoro".

Opinião compartilhada pelas amigas. "Eu já tive relacionamentos sérios e, neste momento, não quero mais. Se acontecer no futuro tudo bem, mas agora quero continuar exatamente do jeito que estou", concorda Claudia.

"Eu não consigo enxergar um namoro nem no futuro. Casar e ter filhos não é comigo. Posso até mudar de idéia, mas gosto muito da balada e de ficar com caras diferentes. Gosto de não ter rotina e sempre coisas novas para vivenciar", diz Maria de Fátima rejeitando a idéia de ter uma família tradicional no futuro.

A única que admite que um dia, se encontrar um homem bacana, irá se comprometer é Jaqueline. "Meus programas vão mudar, mas quero continuar saindo com meus amigos. Não quero me isolar", reflete a técnica em informática.
http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=3&idnot=44087&sms_ss=blogger&at_xt=4d775ed47684bdd4%2C0

segunda-feira, 7 de março de 2011

Amor e Sexo entre Primos

Amor e Sexo entre Primos.
Oswaldo M. Rodrigues Jr.
O relacionamento e mesmo casamento entre primos é historicamente comum e depende de circunstâncias sociais e culturais.
O relacionamento amoroso e sexual entre primos é mais comum em sociedades menores e que mantém regras restritas e pouco movimento social entre grupos, classes e dos membros para fora do grupo.
Em nosso país são três circunstâncias onde ocorrerão relacionamentos entre primos:
- comunidades pequenas e isoladas – pequenos povoados no interior do país onde a possibilidade de relacionamentos se restringe aos próprios membros da comunidade que são, em muitas situações, da mesma família. A proscrição de irmãos se envolverem é mais forte, e mais impositiva do que entre primos, permitindo, na falta de outras pessoas, o relacionamento destes.
- famílias de costumes que incluem o relacionamento e casamento entre primos. Assim são os libaneses radicados no Brasil. Casarem-se os primos ocorre com frequência, e muitos ao redor nem se apercebem.
- restrições dentro do grupo familiar que facilitam o encontro de primos em vários momentos entre a infância e a adolescência através dos quais as necessidades sexuais e afetivas encontram como serem satisfeitas. Uma valorização dos padrões morais intragrupo facilitam a aproximação dos primos.
Na adolescência é quando aparecerá de modo a possivelmente preocupar conhecidos e familiares, pois as brincadeiras anteriores, de infância, serão consideradas “brincadeiras de criança”, e é justamente quando os adultos ensaiam como devem viver no futuro...
As reações familiares ocorrerão de acordo com os padrões morais de cada família. Os padrões morais são as regras que a família e cada família reagirá de acordo com estas regras.
As regras são percebidas como formas de defender a família, cada dos indivíduos e o mundo todo ao redor. Então por mais sofrido que seja a aplicação das regras, elas parecem certas para a família.
A princípio não fará sentido para a família deixar de aplicar as regras, mesmo que sejam sanções para este membro que deseja relacionar-se com um(a) primo(a).
Quando um filho ou filha está se tornando social e economicamente independente terá facilidade de impor-se aos familiares na tomada de decisões de estabelecer relacionamentos, com quem namorar e casar.
Muitas vezes, no entanto, podem os primos manter um relacionamento escondido das famílias e preferirem manter assim. Às vezes estão aguardando um momento que consideram seria útil para contar à família, o que pode conduzir ao rompimento pelo relacionamento não conduzir ao que ambos procuram.
Quando os dois dependem das famílias de origem, provavelmente não se mostrarão, pois sabem que estão quebrando regras sociais e familiares.
Raramente falarão, e quando falarem podem receber uma negativa, e precisarão aprender a lidar com a frustração de não poderem empreender um futuro juntos.
Sempre será mais fácil assumir o relacionamento quando forem socialmente e economicamente independentes.
Enfrentar as regras sociais, negando-as trará a autopercepção negativa. Com esta forma de se perceber, outras formas negativas serão acrescidas à identidade pessoal, permitindo-se a ser errado em outras situações e continuando a viver problemas.
As adaptações ao mundo facilitam os relacionamentos com o mundo, e vice-versa.
A moralidade ocidental contrária aos relacionamentos entre primos divulga há longo tempo que estes casamentos trariam problemas genéticos, fazendo-o de tal maneira que seria como se sempre ocorressem estes problemas.
Sim, existe aumento de possibilidades de problemas genéticos, mas parece que nem tanto, ou populações inteiras de judeus e libaneses teriam muito problemas genéticos, além de serem muito parecidos no visual. Problemas genéticos existentes numa família são multiplicados na prole de primos. Isto é observado em pequenas comunidades que produziram aumento de consaguinidade por falta de outras pessoas permitindo variação genética.
Genericamente não sobram grandes circunstâncias da repressão aos primos para os filhos que vierem a ter. Serão integrados às famílias, que manterão a sanção para que não ocorra novamente um relacionamento entre primos.
Precisamos lembrar que a humanidade toda da atualidade descende de um grupo relativamente pequeno de uma época em que sobreviveram perto de dez mil humanos há muitos milhares de anos. Isto produziu uma restrição da variação genética possível. Assim, desde as pré-história mecanismos sociais precisaram ser desenvolvidos para coibir a proliferação de problemas genéticos. Uma destas formas é reforçar a proibição de casamento de primos, mesmo que continuem acontecendo
http://sabuguinho.com/home/show_news.php?subaction=showfull&id=1299509639&archive=

sábado, 5 de março de 2011

Hipnose é usada para aumentar prazer sexual

Hipnose é usada para aumentar prazer sexual: "Uma técnica conhecida como hipnose erótica parece estar se popularizando na Argentina, como ferramenta para induzir experiências sensuais e ajudar pessoas com disfunções sexuais."

quinta-feira, 3 de março de 2011

Homens difíceis. Quem encara?

Homens difíceis. Quem encara?
Ter, 01/03/2011 - 05h02 - Amor e Sexo postar comentário

Você já deve ter escutado a expressão: "As mulheres são de Vênus e os homens são de Marte". Esta frase insinua as inúmeras diferenças entre esses sexos. Convencionalmente, o homem: um desbravador nato. A mulher: uma donzela e espera ser resgatada.
Mas e quando os papéis se invertem e o homem espera ser conquistado pela mulher?
O psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, contextualiza: "As últimas décadas produziram mulheres com algumas características que anteriormente só eram associadas ao comportamento masculino. Isto permitiu a entrada delas no mercado de trabalho e ascensão a postos gerenciais e administrativos".
Segundo Martins não é normal o homem assumir esse papel e se fazer de "difícil". Seria como achar normal afastar-se daquilo que se deseja. Pode ser sinal de dificuldades emocionais. "Isto é sinal de que há algo interno que o afasta de situações que tragam bem-estar e que condiz com a definição de comportamento neurótico", afirma o psicoterapeuta.
Certamente uma mulher que se apaixona por este tipo de homem terá muitos desafios, pelo menos até o primeiro encontro. A estudante de publicidade Alice Menda, 20, conta que já se interessou por um rapaz que se fez de difícil: "Eu estava interessada, eu queria mesmo. Depois de um certo tempo acabei conseguindo. Eles querem mostrar que não são para qualquer uma. Eu fiquei em cima, trocando mensagem, conversando pelo MSN, tentando combinar algo. Até que finalmente fomos ao cinema".
"Mulheres não costumam se interessar por este tipo de rapaz", segundo o psicoterapeuta sexual. "Reconhecer que este determinado homem não cabe em seus planos futuros será a primeira hipótese a ser considerada. O interesse pode ser perdido ao conhecer alguns aspectos que não eram presentes ou perceptíveis num primeiro momento. Estes mecanismos são cognitivos, mas nem sempre são percebidos assim", justifica.
Mesmo as mulheres que nunca conquistaram um rapaz durão, têm opinião sobre o assunto. É o caso da dançarina Celina Rodrigues, 21 anos: "Eu acredito que este tipo de homem tem uma autoestima excessiva e isso faz com que eles achem que podem ter todas as mulheres do mundo. No entanto, são encarados como metidos e as mulheres deixam de se aproximar deles".
Oswaldo pondera, lembrando que há mulheres que podem sim se interessar por homens "difíceis". Eles são exceção à regra e este desafio pode motivar muitas moças, principalmente aquelas para as quais as ações desenvolvidas trouxeram comportamentos paralelos, que não aceitam certas atitudes de alguns homens, especialmente os que exigem o comportamento feminino tradicional. "Elas aprenderam a não aceitar o ‘não’ como resposta", finaliza.
Por Bianca de Souza (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/homens-dificeis-quem-encara-3-1-30-791.html

http://vilamulher.terra.com.br/homens-dificeis-quem-encara-3-1-30-791.html

terça-feira, 1 de março de 2011

Cinco puntos para combatir el deterioro sexual

Cinco puntos para combatir el deterioro sexual
Cómo reavivar el deseo
Thinkstock
Por Sergio Solache / El Universal

El estrés, las citas, el trabajo y el tráfico son algunas de las situaciones que impiden a muchas parejas llevar una vida sexual feliz y plena. La vida sexual se ve afectada por la dinámica de la relación de pareja, el caer en rutinas densas y el carecer de creatividad en los encuentros eróticos. Así lo menciona el sexólogo David Barrios Martínez.
Un claro ejemplo es el estrés. Además de ser un distractor, este problema puede generar algunas disfunciones sexuales e incluso puede ser el peor enemigo del sexo. El estrés hace que aumenten los niveles de cortisol en la sangre y reprime algunas de las funciones orgánicas, como pueden ser las sexuales, menciona enfemenino.com.
La economía es otro factor que afecta al desempeño sexual. Una encuesta reveló que la crisis financiera afecta la vida sexual de las personas. El porcentaje de personas de 50 años que entre 2004 y 2008 decían que mantenían relaciones sexuales al menos una vez a la semana sufrió una caída de unos 10 puntos porcentuales para ambos sexos en la última encuesta, destaca el sitio laflecha.net.
Las personas laboran generalmente ocho horas. Por tal motivo, el tiempo de convivencia es reducido. Esto hace que los problemas insignificantes y minúsculos se magnifiquen, y que el tiempo para la vida sexual disminuya.
La televisión y el cine también dañan las relaciones sexuales de pareja. Hoy en día, los modelos a seguir son aquellos que presentan la televisión, la prensa y el cine, menciona nosotros2.com.
En la actividad sexual, los estereotipos culturales, el cine hollywoodense y la idea de que sólo hay un estilo de actividad sexual aceptable reducen los repertorios eróticos y pueden fomentar sensaciones de culpa e inadecuación, señala el experto sexual.
"La vida sexual con calidad deficiente e insatisfacción en uno o los dos miembros de la pareja es por demás frecuente", menciona David Barrios. En los consultorios, señala el especialista, las causas más comunes se diferencian por género. Las mujeres se quejan de que los hombres son burdos, poco sensibles y apresurados. Además, afirman que no hay un buen preludio y que buscan sólo su propia satisfacción.
Entre el 40 y el 70 por ciento de las mujeres presentan disfuncionalidad erótica. La inhibición del deseo en mujeres es la disfunción más frecuente, seguida de la pre orgasmia, sentir que va a llegar un orgasmo pero que no acaba de llegar, y la anorgasmia.
Por su parte, los hombres comentan que la mayor parte de las mujeres "no se sueltan" a la hora de los encuentros sexuales, que son reticentes a la desnudez y que requieren mucho más tiempo para excitarse.
El pensamiento de embarazos no deseados y enfermedades de transmisión sexual son otra causa del deterioro en las relaciones íntimas. "Si no hay una adecuada protección y medidas de vida erótica protegida se perjudican el placer y la experiencia" menciona el médico "Lejos de ser agradable la relación, puede ser desastrosa".
Siempre existe la forma de reavivar la llama de la pasión y ¿qué mejor cuando existe un vínculo afectivo sólido? Para lograr una mejora en la vida sexual es importante tener una comunicación clara, respetuosa y asertiva, tomar decisiones y emprender acciones para mejorar el erotismo.
El sitio "Cuida tu salud sexual" recomienda cinco puntos para combatir el deterioro sexual:
1. Anteponer la calidad a la cantidad.
2. Tener relaciones sexuales no se debe convertir en una obsesión.
3. Si eres hombre y ya tuviste tu orgasmo, pero tu pareja aún está insatisfecha, recuerda que no sólo con penetración puedes estimularla sexualmente. También están las caricias y el sexo oral.
4. El impulso sexual de cada quien no es el mismo en todo momento. Por ello es necesario que quien tenga el nivel de impulso más elevado sepa estimular al otro y despertar sus sentidos,
5. Aprender nuevas cosas de cada relación sexual.
La mayoría de la gente no requiere de prácticas sexuales tecnificadas ni alcanzar absurdas metas para ser atletas o contorsionistas sexuales. Las parejas necesitan una entrega sensible y apasionada, lúdica, creativa y llena de sorpresas.
El doctor Barrios recomienda a las parejas hablar sinceramente sobre el tema e impedir que su relación afectiva y sexual devenga en rutina.
"Si hay insatisfacción o incomodidad en la vida sexual, hay que resolverla. Existe información objetiva, libros, terapeutas de buena formación académica y experiencia para resolver problemas y conflictos sexuales".
http://www.elnuevodia.com/cincopuntosparacombatireldeteriorosexual-903541.html

O Sexo Inventado

O sexo inventado
Na direção contrária às ciências naturais e ao pensamento comum, apresentamos a teoria antropológica sobre a questão de gênero, nas quais o feminino e o masculino são sobretudo construções sociais
Maysa Rodrigues*
Dentre os quarenta e seis cromossomos do mapa genético humano, apenas um diferencia biologicamente as mulheres dos homens. Entretanto, esse detalhe microscópico foi o suficiente para dividir quase toda humanidade em dois grupos que se interpenetram sem nunca perderem sua distinção básica. Muitos irão concordar que homens e mulheres são diferentes do ponto de vista de seus corpos, de sua constituição psicológica e do papel que ocupam na sociedade. Porém, na contramão da diferença, a Antropologia teceu ao longo do século passado uma tradição que desmonta muitas de nossas percepções mais fundamentais sobre os sexos.
Um cromossomo é formado de diversos genes, de forma que o que separa homens de mulheres é a combinação de alguns bocados dessas partes minúsculas. Ainda assim, para a Biologia, esses detalhes são responsáveis pela constituição de corpos diferenciados, compostos de uma maioria de órgãos em comum e de outros que seriam exclusivos a cada um dos sexos. Além da caracterização genética e anatômica, há também uma diferenciação hormonal - as mesmas substâncias, mas em quantidades diferentes nos homens e nas mulheres.
Se a Biologia propõe uma diferença física, a interpretação do senso comum se apoia em uma diferença de comportamento e de papéis. Acima de tudo, mulheres são possíveis mães - após serem fecundadas, nutrem, carregam e dão à luz a um novo indivíduo, que deverá receber atenção por boa parte de sua vida. A poesia e a literatura descrevem com adoração e reserva esses seres fantásticos que transitam entre a sensualidade e a maternidade. Já os homens também tiveram historicamente seu papel: fecundar e prover o sustento para a mulher e para seus descendentes.
É verdade que as funções para os dois sexos mudaram ao longo da história. Atualmente, principalmente na sociedade ocidental, boa parte das mulheres integra o mercado de trabalho, e muitos dos homens realizam funções domésticas e participam da criação dos filhos. Ainda assim, algumas expectativas parecem manter-se fixas. Mulheres que abrem mão da maternidade ainda são vistas com certo estranhamento. Da mesma forma, um homem sustentado por sua companheira dificilmente não causará algum constrangimento.

NEGANDO OS PAPÉIS SOCIAIS
Em um primeiro momento, negar a ideia de que homens e mulheres são essencialmente diferentes parece algo absurdo, justamente por essa ideia ter extrema aceitação pela ciência e pelo senso comum. Entretanto, a abordagem antropológica sugere uma nova interpretação a partir de trabalhos que estudaram a fundo outras sociedades (especialmente as ditas sociedades primitivas) e as variadas maneiras como essas culturas enxergaram a realidade.
Pierre Clastres*, no capítulo "O Arco e o Cesto" de seu célebre livro A Sociedade contra o Estado apresenta a interessante cultura dos Guaiaquis. Nessa sociedade, assim como na nossa, as tarefas eram divididas entre homens e mulheres. Os primeiros se responsabilizavam pela caça, e as segundas, pela coleta e pelos constantes deslocamentos dos objetos pelo território, uma vez que se tratava de uma sociedade nômade. Sem adentrar profundamente em toda a rica análise que Clastres faz sobre as interdições ligadas aos sexos e às famílias, os Guaiaquis são importante para nosso tema porque trazem um exemplo de sociedade em que impera a poliandria, ou seja, a união da mulher com mais de um marido. Conforme sugere o autor, as mulheres Guaiaquis possuíam uma vantagem estrutural em relação aos homens: mesmo casadas, podiam ter relacionamentos com moços solteiros e transformá-los em maridos secundários se assim desejassem. Isso não significava que os maridos principais ficavam felizes, porém, esses não tinham muita escolha: se abandonassem suas esposas seriam condenados ao celibato, pois a tribo carecia de mulheres disponíveis. Já as esposas logo encontrariam outro marido, pois havia o dobro de homens em relação às mulheres.
Muito interessante na análise do autor é a ideia de que a desproporção numérica entre os sexos poderia ter sido solucionada por outros meios senão a poliandria. Seria possível que certos parentes considerados proibidos para o casamento passassem a ser permitidos. Também seria imaginável que houvesse um incentivo social ao celibato masculino ou que se admitisse o assassinato de recém-nascidos homens. De qualquer maneira, o modelo matrimonial verificado nessa tribo evidencia que dentre as infinitas possibilidades das culturas que já passaram pelo globo terrestre, os Guaiaquis são uma mostra de que o arranjo tecido pela nossa própria sociedade ao que diz respeito às relações entre homens e mulheres está longe de ser o único possível.
continua no link abaixo
http://portalcienciaevida.uol.com.br/ESSO/edicoes/33/artigo208724-1.asp