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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ErosPorto 2013: Maioria dos portugueses gostaria de experimentar o Swing


MATOSINHOS – Já considerou a prática do Swing? E do BDSM – Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo? E com que frequência utiliza brinquedos eróticos? Estas são apenas algumas das questões incluídas no inquérito que decorreu no website oficial do ErosPorto – Salão Erótico do Porto 2013. Cerca de 200 pessoas acederam ao pedido da organização, ajudando assim a compreender melhor os gostos e as preferências dos portugueses no que se refere ao consumo de produtos eróticos, assim como os seus interesse em relação a algumas práticas sexuais tão em voga como o Swing ou o BDSM.


De acordo com os resultados do inquérito realizado online pelo Salão Erótico do Porto, o Swing é a prática sexual que mais curiosidade desperta nos portugueses. 65% dos respondentes admite já ter considerado a troca de casais. Patrícia Cunha, sexóloga residente do evento, afirma que «Felizmente existem pessoas, as exceções, que vivem a sua sexualidade recheada de aventuras, com idas a móteis, com brinquedos eróticos e, alguns mais arrojados, que procuram a prática do swing».

No entanto, a esmagadora maioria das pessoas não revela onde o praticou ou se já o praticou (84%), e apenas alguns admitem recorrer a Clubes de Swing (7%) ou a casa de amigos (9%) para levar a cabo esta prática. Entre as razões que impedem os portugueses de experimentar o Swing encontram-se a falta de interesse por parte do parceiro (30%), o facto de não conhecerem locais adequados (17%) e o medo e a vergonha (14%).
Já no caso do BDSM, 87% dos respondentes afirma que nunca considerou realizar fantasias que envolvam algum tipo de fetiche. «O sexo tem entrado em crise e cada vez menos as pessoas estão predispostas a concretizá-lo. O stress, trabalho, os filhos e a própria rotina quebram qualquer possibilidade de realizar determinada fantasias e colocar em prática os desejos mais privados», ressalva a sexóloga do ErosPorto.
Os salões eróticos e as sexshops continuam a ser espaços pouco visitados pelos portugueses. Quase metade dos respondentes (49%) confessa que nunca visitou um salão erótico e 44% recorre a uma sexshop apenas algumas vezes por ano. Especial destaque para os 9% que admitem que nunca visitaram um espaço comercial de venda de produtos eróticos.
Patrícia Cunha considera que «grande parte das pessoas tem curiosidade em visitar uma sexshop, de conhecer os seus produtos e experimentá-los. A falta de coragem, e muita dose de vergonha, impede uma visita a estas lojas comerciais. A perversão é um rótulo erradamente colocado e faz com que a maioria das pessoas referencie que nunca precisará de ir a um “sítio desses”».


O recurso ao uso de brinquedos eróticos para estimular a relação também é muito raro. Somente 26% das pessoas que responderam ao inquérito admitem utilizá-los com bastante frequência, uma ou duas vezes por semana. Já quando questionados sobre em que situações recorrem a estes acessórios, os respondentes admitem que, na maioria dos casos (52%), só os utilizam quando estão com os seus parceiros.
No evento, a sexóloga será responsável por três palestras subordinadas aos temas “A Terapia no Casal”, “Disfunção Erétil” e “Como combater a crise no casal e aumentar o desejo”, para além de estar disponível para consultas de esclarecimento e aconselhamento do Consultório Erótico.
O Eros Porto – Salão Erótico do Porto traz até ao Norte do país, pelo sexto ano consecutivo, mais de 80 artistas nacionais e internacionais que, de 7 a 10 de março, serão os protagonistas de 850 espetáculos a decorrer em 9 palcos. E como nem só de espetáculos vive o Salão Erótico, cerca de 50 expositores apresentam-se no recinto da Exponor para oferecer ao visitante o que de melhor existe em termos de produtos e serviços eróticos.
http://local.pt/erosporto-2013-maioria-dos-portugueses-gostaria-de-experimentar-o-swing/

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Troca de casais e as regras do swing

Por Carol Patrocínio | Preliminares – ter, 24 de jul de 2012 16:23 BRT

Você está preparado para participar de um swing? (Foto: iStock)Sempre digo aqui que cada um sente prazer de uma forma, que desejos, tesão e fetiches são únicos e cada um os encara de uma maneira. E um dos grandes tabus atuais é o desejo que algumas pessoas têm em ver seu parceiro sentindo prazer com outro alguém. Esse é o swing.
E a relação, vai bem?
A primeira coisa que você precisa pensar quando sente vontade de praticar a troca de casais é como anda seu relacionamento. Se as coisas não estiverem bem é melhor procurar terapia, o swing não é o lugar para melhorar as coisas.
A confiança entre o casal deve ser imensa e não pode existir insegurança de nenhuma das partes, ou a experiência pode ser um veneno.
Combinado não sai caro
Quando você tiver certeza que você e o parceiro estão seguros e preparados, é hora de conversar sobre as regras. Pois é, nada existe na nossa sociedade sem regras bem definidas e que deixam todo mundo sabendo qual o jogo.
É nessa hora que vocês entram em concordância sobre como vai ser, qual será o lugar e até que ponto vocês vão chegar. Muita gente acha que é genial fazer uma surpresa e levar o outro em um swing, mas isso pode destruir a noite, o relacionamento e a autoestima, então tome cuidado!
Você vem sempre aqui?
Ao chegar no swing prepare-se para ser abordado e ver sua companhia sendo paquerada. Homens e mulheres estão lá exatamente para isso e a partir do momento que você entra no jogo, sabe as regras. Nada de ficar emburrada ou com ciuminho!
Ao começar a brincadeira mantenha todos seus sentidos em alerta, você não quer perder um olhar ou um toque que podem significar sua primeira experiência, quer? A sutileza está sempre presente na festa.
É claro que você não precisa fazer nada que não sinta vontade e quem prefere só ficar olhando é respeitado do mesmo jeito. Lembre-se de sempre ser educado e não tratar as pessoas como objetos. Todo mundo está ali para se divertir e quer ser respeitado.


Quais são seus limites?
Se tem uma coisa que é comum numa casa de swing é ouvir um não. Pode tirar da sua cabeça a ideia de que chegando lá ninguém é de ninguém e a sacanagem rola solta. Para dar certo você precisa saber dizer e ouvir um não. E não, sempre, quer dizer não.
Isso também - e principalmente - vale para você e seu parceiro. Se a outra pessoa não quiser participar, ela deverá ser respeitada. Não seja insistente, isso não é visto com bons olhos — nem no swing, nem no dia a dia.
Anonymous
Nem você, nem ninguém, quer ser apontado como o fulano do swing. Sua vida pessoal e todo mundo que frequenta essas festas deve continuar pessoal. Sabe a primeira e a segunda regras do Clube da Luta (aquele filme do Edward Norton e Brad Pitt)? Elas servem, adaptadas, para o clube de swing: (1) você não fala sobre o Clube de Swing e (2) você não fala sobre o Clube de Swing. E nem sobre as pessoas que o frequentam. Entendido?
Não fale seu nome, telefone, endereço, nome de amigos ou onde trabalha. Nesse momento o que importa é o que você curte, sexualmente falando. Você não vai ao clube de swing fazer amigos, você vai fazer sexo.
O par
Muitos homens têm a ideia genial de contratar uma garota de programa para acompanhá-lo ao swing. Isso não funciona e não é visto com bons olhos.
Muitas mulheres têm a ideia genial de ir com um cara com quem não tem a mínima intimidade para a casa de swing, para mostrar como é moderna e livre. Isso não funciona.
Na hora de escolher a companhia para esse momento, você deve pensar em alguém com quem tenha intimidade, carinho e respeito. Pode ser um amigo ou amiga, mas que seja seu cumplice, que entenda em um olhar o que você quer dizer.
A escolha errada pode acabar com a sua noite e do resto dos participantes também.
Antes, durante e depois
Antes de ir para o encontro, tome um bom banho e cuide de você. Sua higiene deve ser impecável, afinal seu corpo é tudo o que você tem em um momento como esse.
Existem comunidades de swing, casas de swing e casais que fazem a troca com conhecidos e desconhecidos. Para sua segurança, prefira sempre lugares públicos e de fácil acesso.
Ao chegar, sente em um canto, tome uma bebida e relaxe. Observe as pessoas, como elas se comportam e o que está acontecendo ao seu redor — isso é bom para qualquer situação da vida, saiba onde está pisando.
Mas tome cuidado, ficar bêbada não é uma boa ideia. Você pode perder noção do que realmente quer, de como agir e dar trabalho para todo mundo. Seja responsável.
Depois de um tempo assim, vá com seu acompanhante dar uma olhadinha nos lugares reservados para o sexo propriamente dito. Observe e permita-se aproveitar as sensações do momento.
Depois disso, volte ao bar e é hora de conhecer pessoas. Quando escolher um casal ou uma pessoa para se divertir com vocês, combine os mínimos detalhes, converse sobre o que vocês gostam ou não e deixe claro até onde vão chegar.
Duas modalidades de swing que você precisa conhecer para definir seus limites são o soft swing, em que são permitidas carícias, beijos e sexo oral, mas não há penetração; e o hard swing, em que a penetração também entra em jogo.
Você não está dirigindo um filme
A partir do momento que você resolve entrar numa brincadeira dessas é porque quer descobrir coisas novas, ter sensações diferentes e descobrir prazeres que você nem imaginava; então nada de ficar dizendo para a outra pessoa o que ela deve fazer ou como seu parceiro prefere ser tocado. Se você estiver apenas assistindo aproveite para aprender mais sobre seu companheiro.
Sexo, sexo; sentimentos à parte
Swing não é lugar para se apaixonar, arrumar namorado ou decidir mudar sua vida do dia para a noite. É claro que isso pode acontecer, mas saber separar sexo e sentimento.
Acessórios básicos
Tem coisas que sinto que nem deveria precisar dizer pra você, mas vamos lá: você tem que usar camisinha sempre. Pode parecer óbvio, mas tem muita gente que ainda acha que é imune às doenças.
Além de levar com você uma boa quantidade de camisinhas — boa mesmo -, é legal você ter no seu kit swing um par de toalhas, escova de dente, sabonete, roupa íntima, bom humor e muito tesão. ;)
Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda pra mim no preliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).


http://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/troca-casais-e-regras-swing-192324731.html

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Troca de parceiras pode causar ejaculação precoce?


26/01/2012 -- 14h40
A disfunção sexual atinge cerca de 30% dos homens no mundo, saiba se a troca frequente de parceiras pode favorecer o problema
A desenfreada busca por parceiros sexuais e a consequente alternância entre estas pessoas pode levar jovens e adultos a uma das situações menos esperada: a ejaculação precoce. A disfunção afeta aqueles homens preocupados em obter êxito no relacionamento com suas novas parceiras, mas que levados pela ansiedade do momento acabam por adquirir a disfunção sexual. 

A indesejável falta de controle da ejaculação causa sofrimento tanto no homem quanto na sua parceira, pois a relação sexual acaba em segundos. Existem casos, porém, em que esta situação ocorre uma única vez, geralmente depois de o homem ter ficado sem ter relações por um período prolongado, o que é comum. Clinicamente só é diagnosticado um quadro de disfunção após seis meses instalada a ejaculação precoce intermitente ou constante. 

Segundo a Dra. Carmita Abdo, psiquiatra, e fundadora e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, a prevalência universal é de que 25 a 30% dos homens sofram deste mal, sendo que este índice se mantém estável em qualquer faixa etária. Naturalmente, o idoso é menos acometido por ter menos relações sexuais. 

Em geral, homens com pouca resistência ao estresse estão sujeitos a serem surpreendidos pela ejaculação precoce, principalmente aqueles que passam por alguma crise, como perda afetiva, dificuldades financeiras, conflitos no trabalho ou em casa. Uma vida exaustiva e a falta de um sono tranquilo também são fatores que podem estimular a disfunção, visto que um homem estressado e ansioso não consegue focar-se na relação ou desligar-se de aborrecimentos. 

Estudos indicam que os casos em que a disfunção aparece desde o início da vida sexual estejam ligados a um distúrbio do metabolismo da serotonina, um composto orgânico encontrado em todo o corpo humano que desempenha o papel de neurotransmissor no cérebro. A falta desta substância pode resultar em uma carência de emoção racional, transtornos de humor, sentimentos de irritabilidade e baixa autoestima, crises de choro, alterações do sono e uma série de outros problemas emocionais. Os níveis de serotonina determinam se a pessoa está deprimida, propensa à violência, irritada, impulsiva ou gulosa. 

Por outro lado, a serotonina apresenta um efeito inibidor sobre a liberação de hormônios sexuais e consequente diminuição da resposta sexual normal. Portanto, alguns antidepressivos que provocam seu aumento podem atrapalhar a atividade sexual. 

Nem sempre o tratamento para ejaculação precoce necessita de medicamentos, pois muitas vezes o próprio homem consegue resolver readaptando sua vida, cuidando da sua saúde física e emocional ao ficar mais relaxado e controlar a ansiedade. A psicoterapia também é bem indicada e, com ela, o paciente é reeducado para mudar o padrão da ejaculação. No ProSex do Hospital das Clínicas de São Paulo é possível fazer o tratamento gratuitamente.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Los códigos del sexo swinger

Los códigos del sexo swinger

Juan Yesnik (revistaohlala.com)
27-Julio-2011

¿Cuáles son las reglas a la hora de practicar el intercambio de parejas?. Esta "movida sexual", para muchos, un estilo de vida, cuenta cada día con más clubes y asociaciones

Ser "swinger" implica practicar el "intercambio de parejas". Muchos hombres y mujeres suelen encontrarse a puertas cerradas o en sitios y clubes especializados para compartir a sus compañeros.

Se estima que, en la ciudad de Buenos Aires, cada sábado hay más de 15 reuniones privadas. Al menos esos son los grupos o clubes que se conocen vía revistas o Internet. Para tomar conciencia del alcance de esta práctica, otro dato: en Buenos Aires funciona el único complejo swinger de Sudamérica.

Si bien un hombre o mujer puede ofrecerse para tener sexo con algún miembro de la dupla, o con ambos, generalmente, los "swingers" prefieren entrar en juego con quienes van en pareja. Hay parejas que no aceptan involucrar solteros de cualquier género por temor a que, como un tercero en discordia, pueda poner en peligro la relación; la fidelidad es una regla en la pareja que acuerda esta práctica o estilo de vida sexual.

Los swingers prefieren entrar en contacto con jugadores que estén en las mismas condiciones. Si bien "la onda" es interactuar entre parejas heterosexuales comprometidas, algunos confiesan que, para tener más posibilidades, suelen convencer a algún amigo o amiga para que los acompañen y la jueguen de "consorte". El acceso o el éxito del intercambio puede dificultarse para quienes llegan solos. La entrada es más cara para los que se presentan sin pareja.

Lo cierto es que, en "singles" o "dobles", entre las prácticas que se acostumbran a la hora del "intercambio de parejas" se puede: observar mientras tu pareja tiene sexo con otro; tener sexo con tu pareja mientras los observan; tener roces y sexo oral con otros ( soft swing ) o avanzar en algo más profundo ( full swap ).

La información proveniente de los boliches es que el público es cada día más joven y desinhibido. Según las costumbres del local, se suele tener sexo en espacios reservados o abiertos al común de los participantes o curiosos. Los de más de 40 se inclinan más por las fiestas en domicilios particulares, que se promocionan de "boca o en boca" o en publicaciones especializadas.

En unos y otros suele haber un organizador o quien colabora en las presentaciones y encuentros. Sin embargo, con la práctica, se aprenden rápido los códigos. Hay encuentros que se repiten y gestos que lo dicen todo.

Con el tiempo no hay mucho más que preguntar. Entre los miembros o participantes hay reglas claras. En los sitios "responsables", el respeto y la seguridad están por encima de todo. La higiene y la prevención son un mandamiento y obviamente, se promueve el uso de profilácticos para evitar enfermedades de transmisión sexual.

La "movida swinger", que se cree comenzó durante la Segunda Guerra Mundial, entre los pilotos de las fuerzas aéreas y sus mujeres, y se propagó luego por toda Europa y Estados Unidos, está cada día más organizada. No sólo hay grupos, clubes, spa y centros nudistas, sino que proliferan las asociaciones en todo el mundo que promueven, incluso, el turismo de intercambio.

Por Juan Yesnik
Especial para RevistaOhlala.com
http://www.vanguardia.com.mx/loscodigosdelsexoswinger-1055418.html

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Boate para casais - o que é permitido?

Boate para casais - o que é permitido?
Seg, 03/08/2009 - 11h27 - Amor e Sexo

Conhecidos como swingers, os praticantes do swing (troca de casais) geralmente escolhem as casas de swing por se tratarem de lugares mais discretos, além disso, essas boates têm uma estrutura feita especialmente para os encontros, com ambientes mais animados e repletos de festas temáticas. Nesses lugares há também muitos casais que querem fugir do comum no relacionamento e praticar somente o chamado voyeurismo, quando se sente prazer em observar a sexualidade de outras pessoas.

"É um local onde casais podem freqüentar sem necessariamente serem praticantes do swing, ou seja, estão lá somente para dar uma apimentada no relacionamento", explica Marcos Entrenós, 46 anos, sócio da boate para casais 2A2 é autor do livro "Um casal entre nós - Swing". Em entrevista ao Vila Dois, Marcos que é casado há 23 anos, conta como é o perfil dos freqüentadores, as regras estabelecidas e como é a interação entre os casais nestas casas chamadas de boate para casais, sem esquecer é claro, de sempre usar camisinha.

Quais são as principais dúvidas dos casais que entram pela primeira vez?

O que vestir, se fica todo mundo pelado, a faixa etária, e, principalmente, se pode ir somente para dançar e olhar. Ainda hoje existe muito preconceito, que é perfeitamente entendível. Isso porque algumas festas e boates não tem o mínimo de conhecimento do que é o swing. Fazem do assunto um mero negócio rápido e passageiro e isso confunde ainda mais os casais que querem praticá-lo. Para os iniciantes, há ambientes que parecem uma boate comum que eles podem somente dançar. Algumas noites são feitas especialmente para eles, às vezes com um "cupido" que facilita a interação.

Qual é o perfil do público?

Hoje, diferente de 10 anos atrás, a faixa etária média caiu bastante. Até o ano 2000, dificilmente se percebia algum casal com menos de 30 anos. A média gira em torno de 35 anos, contudo, como em qualquer boate para casais do Brasil, esta faixa varia entre 20 e 55 anos.

Você percebe que ainda hoje quem tem a ideia de conhecer uma boate e fazer o convite é principalmente o homem?

Sim, creio que é por causa de uma questão cultural. A vontade, com certeza, é inerente a ambos os sexos, porém, a cultura machista que ainda permeia nos relacionamentos faz com que a mulher, na maioria dos casos, se retraia e aguarde um toque dele.

Os casais optam mais pelo sexo oral ou somente pelo toque e outras fantasias? Como é a interação entre eles?

Cada casal tem seu limite. Ele devem acima de tudo procurar casais com o mesmo perfil. Existem casais praticantes que não permitem penetração, outros ficam somente transando num mesmo ambiente sem que um toque no outro. Já outros se permitem absolutamente tudo. O contrário também acontece. Eles estão lá somente para serem observados ou observar. Existe ao uma intrigante incoerência no mundo do swing. Às vezes, muitas mulheres quebram o gelo do primeiro contato físico com um beijo e/ou carícias com outras mulheres. Mesmo que ambas nunca tenham tido um relacionamento ou impulso homossexual. Muitas mulheres descobrem no swing os prazeres do homossexualismo.

Você promove festas para homossexuais? É comum esse público participar também?

No final de 2008 criamos uma festa temática para todos os gêneros de casais. No início foi um tremendo sucesso, porém, para minha surpresa as coisas não rolaram por muito tempo. Ficou um pouco confuso administrar o preconceito e a "união" das tribos. Talvez eu volte com essa temática no próximo verão.

Homens solteiros podem freqüentar o clube? Quais as condições que vocês impõem para eles?

Fazemos dias especiais para a entrada deles. Existem também aqueles que vão sozinhos para checar o ambiente. Saber se é ou não um ambiente em que ele possa levar sua parceira. Logicamente muitos aproveitam esta oportunidade para uma checagem mais "profunda". Exigimos que eles façam uma pré-reserva por telefone. Se for a primeira vez, ele é obrigado a ler um pequeno manual de comportamento ao chegar na recepção da boate e, principalmente, saber que a boate é para casais, isto significa que qualquer que seja a desavença, o casal terá sempre razão.

Você já se deparou com muitas cenas de ciúmes?

O problema não é nem o cara bonitão ao lado nem a mulher do casal alheio. O ciúme faz parte do swing, eu diria até que é o grande barato da troca de casais. É a luta interna entre o ciúme e o prazer de estar sendo "traído". Isso também depende do momento pelo qual o casal esteja passando. Casais swingers também são pessoas absolutamente normais, com problemas. Uma vez que ambos estejam preparados, conscientes e cientes do que pode ou não rolar e bem afinados, tudo bem. Sempre que posso aconselho uma conversa bastante demorada entre o casal para definirem o que pode ou não rolar. Fazendo isso, fica tudo mais fácil. Particularmente não conheço nenhum ser sexualmente ativo que não tenha, nem que seja, um pinguinho de curiosidade de conhecer uma boate para casais.

Uma fantasia sexual para pessoas normais, que sejam casais, adultos, que ambos estejam de acordo sem nenhum tipo de coação, que envolva no mínimo 02 casais compromissados e adultos. Não existe swing se o casal não é compromissado. (independente da orientação sexual) e que haja sempre, além do prazer máximo que esta fantasia proporciona logicamente, gentileza e educação.

Por Juliana Lopes
http://vilamulher.terra.com.br/boate-para-casais-o-que-e-permitido-3-1-31-255.html

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Segunda edição de livro sobre swing será lançada no sábado no Rio

Segunda edição de livro sobre swing será lançada no sábado no Rio

15:59, 12/05/2011 LAURA LOPES
O Rio de Janeiro está cada vez apimentado. Talvez seja o destino mais “caliente” do Brasil, e nem estou falando dos 40 graus que marcam os termômetros de lá… Primeiro uma feira erótica com várias “estações” de diversão adulta marcada para o fim de maio. Agora, o lançamento da segunda edição, revista e atualizada, do primeiro livro sobre swing publicado no Brasil! A primeira edição é de 2002, e parece que, de lá pra cá, o autor, Marcos Entrenós, colheu mais dados e informações sobre o tema.

O pré-lançamento de Um casal entre nós, da editora Livro Pronto, será no sábado, dia 14, na boate para casais 2A2, em Copacabana. Marcos Entrenós (parece que o título do livro não é gratuito), aliás, é sócio da boate e criador do Circuito Nacional das Melhores Boates Exclusivas para Casais Liberais do Brasil e do Festival Carioca de StripTease Amador. Pelas credenciais, o cara entende do babado.

A reunião do material para o livro veio quase que naturalmente: ele falou com mais de 10 mil pessoas comprometidas e promoveu festas para casais durante 16 anos. No livro, Marcos defende o swing como tendência de comportamento, dá dicas para apimentar a vida de casais adultos e conta casos que presenciou por mais de 15 anos de vivência nesse universo. A nova edição (R$ 29,90) tem 30 páginas a mais, com novas histórias, além de uma comparação entre o swing do passado e do presente. Mas ainda não foram divulgados os pontos de venda.
http://colunas.epoca.globo.com/sexpedia/2011/05/12/segunda-edicao-de-livro-sobre-swing-sera-lancada-no-sabado-no-rio/