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segunda-feira, 8 de abril de 2019

O problema sexual que ainda assusta o homem


Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Psicoterapeuta sexual e de casais
Instituto Paulista de Sexualidade


                A incapacidade de manter uma relação sexual é o grande problema masculino, ainda neste final da segunda década do século XXI.
                Não conseguir obter ou manter uma ereção peniana rígida suficiente para conseguir a penetração vaginal continua trazendo homens ao consultório de sexologia, tal qual ocorria nas décadas anteriores e no século XX.
                Interessante é compreender que até a década de 1970, nos textos científicos da psicologia, e da década de 1990 nos textos médicos, a frase ‘impotência sexual masculina’ era como se usava para designar esta dificuldade sexual dos homens.
                O nome “impotência” era e continua sendo o grande medo masculino e esconde muitas coisas nesse medo, pois impotente significa não ser homem, e esta é uma destruição da condição de ser, sendo desclassificado, enfraquecido e percebendo-se sem o poder que deveria ter para ser homem.
                A dificuldade com a ereção atinge o homem da forma mais intensa, como uma doença debilitante, fazendo-o perder a identidade que aprendeu a viver e defender.
                Deixando de sentir-se homem, masculino, sente-se incapaz de relacionar-se com outra pessoa, seja com finalidades sexuais ou trabalho, compreendendo-se com qualidades de quem terá que perder, pois já é um perdedor.
                Mas precisamos compreender um pouco mais esta dificuldade sexual.
                Primeiro devemos observar do ponto de vista científico, a partir de uma compreensão de ser humano e de como funcionamos para viver sendo humano.
                Se este homem compreender que para ser homem ele precisa penetrar e ejacular dentro de uma mulher, ele precisará de rigidez peniana. Porém, e esta rigidez depende do que compreende seja a rigidez. E este homem em particular tem suas compreensões individuais para estabelecer a rigidez necessária para cumprir sua tarefa. Assim baseia-se nas experiências pessoais de vida, lembranças e das regras que sabe que determinam sua masculinidade, sua macheza. Se, em verdade tiver uma ereção peniana rígida o suficiente para penetrar, mas acreditar que precisa de muito mais, ele não será capaz de efetuar a relação sexual, chamando-se de impotente.
                Assim, precisamos, nos consultórios de sexologia, considerar este homem desde sua perspectiva pessoal, individual, subjetiva. Não adianta dizer a ele que “não tem nada”, que “é psicológico”, que “precisa tirar férias”, que “é estresse”, que “é muito trabalho”...
                Tem outro aspecto muito importante em jogo.
                Todos aprendemos desde muito criança a dar nomes a nossas incapacidades físicas, considerando-as “doenças”. No sexo é igual. Então, se o pênis não funciona como queríamos que funcionasse, “ele” deve estar doente. Esta outra compreensão do mundo também terá consequências, e muitas vezes desastrosas.
                Hipotetizar que a dificuldade na relação sexual é devida a uma doença física tem um objetivo: ser curado pelos mesmos métodos que curam outras doenças, como uma gripe ou uma infecção na pele. Esta compreensão coloca a responsabilidade de solucionar este problema em outra pessoa que lhe dará um remédio, algo que coma, tome, engula, injete. Assim não precisará fazer nada, pois funcionará “naturalmente”.
                Assim temos uma condição determinista complicada.
                Este homem não percebe que estamos referindo que sexo depende de relacionamento interpessoal, depende de muito mais que apenas obrigar o pênis a funcionar.
                Este homem sente, tem sentimentos, emoções, sofre com esta dificuldades e quer se livrar delas o mais rápido possível. Mas terá que responsabilizar-se na maneira de cuidar de seu corpo, e só aceitando que precisa mudar suas formas de compreender o mundo onde vive, e mudar suas compreensões de como é e como pode funcionar é que solucionará esta dificuldade sexual.
                E como é que se pode deixar de sofrer?
                Precisa tomar algum ansiolítico?
                Afinal, sempre ouvimos que o lado psicológico precisa ser tratado e que com ansiedade temos dificuldades sexuais.
                É verdade que sob ansiedade homens e mulheres não permitem seus corpos funcionarem sexualmente. Mas tomar um remédio para acabar com a ansiedade não os fará potentes... alguns homens continuarão incapazes de obter ou manter uma ereção, e nem se sentirão ansiosos...
                Mudar a atitude, mudar a forma do corpo reagir emocionalmente às situações pré e pró sexuais será o caminho e fazer isso pode precisar de orientação externa especializada de um profissional que possa compreender o que lhe passa em termos de comportamento, de como o corpo age e reage. E este será um psicólogo que possa dedicar atenção à sexualidade e aos comportamentos sexuais.
                Ainda são muitos homens que sofrem calados com estas dificuldades.
                Estatísticas mostram que até adolescentes de 10-15 anos consideram que tem estas dificuldades e poucos terão ambiente familiar que os permita conversar com os pais e procurar um profissional de saúde comportamental.
                Mas a faixa etária que mais apresenta homens com estas dificuldades é aquela de mais de 40 anos. E só estamos nos referindo aos homens que admitem e compreendem que sofrem com a falta ou incapacidade de ter um pênis rígido suficiente para o coito, para a relação sexual.
                Ainda podem se passar vários anos para que este sofrimento seja considerado para que um tratamento seja buscado.
                Muitos homens compreendem que isto não é coisa para se falar, para se reclamar, e nunca puderam perceber onde procurar ou que profissionais procurar para solucionar esta dificuldade sexual. E como compreendem a dificuldade de funcionamento como algo do corpo e por isso parecido com uma doença, acreditam que precisam procurar um médico que lhes receitará um remédio. Por isso levarão mais outros anos sem solucionar sua dificuldade sexual afinal, comportamento não se modifica com remédios.
                Tem esta dificuldade?
                Isto é um problema em sua vida?
                Tem interesse em solucionar o problema?
                Vamos conversar?
                Mudar comportamentos é algo possível e não precisa manter sofrimentos e afetar relacionamentos conjugais.
                A psicologia tem como ajudar a mudar comportamentos sexuais!
                Ajude-se!
                Lute por um futuro positivo e feliz!
 www.inpasex.com.br
e-mail oswrod@uol.com.br


domingo, 15 de setembro de 2013

Homens com implante peniano fazem sucesso com suas parceiras, aponta pesquisa

13/9/2013 às 12h39 (Atualizado em 13/9/2013 às 12h44)

Segundo levantamento inédito em SP, 66% dos homens se sentem satisfeitos com a prótese

Do R7
De acordo com a pesquisa, 66% dos homens afirmaram estarem satisfeitos com o tamanho do pênis com a próteseGetty Images
Um levantamento inédito realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, apontou que 82% das parceiras dos homens com implante peniano estão satisfeitas sexualmente com o resultado das próteses. A pesquisa foi realizada em São Paulo e gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).
A satisfação masculina com a prótese alcançou 75% de aprovação. A pesquisa foi realizada ao longo de dois anos e quatro meses 99 pacientes tratados no hospital estadual. Eles se submeteram ao procedimento, como opção de tratamento, devido disfunção erétil por causas orgânicas. Os implantes são realizados gratuitamente para os pacientes.
Esta é a primeira pesquisa nacional de satisfação com o implante de prótese do tipo semirrígida. A análise dos dados também verificou que os níveis de infecção para este tipo de procedimento foram bem abaixo do que é previsto na literatura médica, cerca de 3%, sendo que se espera entre 5 a 7%.
O Centro de Referência em Saúde do Homem é uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gerenciada pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

Além do alto índice de aprovação feminina, 66% dos homens afirmaram estarem satisfeitos com o tamanho do pênis com a prótese. Os urologistas explicam que o percentual é positivo e que está dentro da expectativa para este tipo de implante.
Questionadas sobre a satisfação sexual antes da cirurgia, 56,25% das mulheres responderam estar insatisfeitas. A pesquisa também avaliou se recomendariam o tratamento para outros pacientes. Do total de entrevistados, 92% dos homens responderam que sim e 87,5% das mulheres também endossaram a recomendação.
Neste grupo de pacientes com implante peniano, foram entrevistados homens com idade mínima de 45 anos e máxima de 83 anos. Muitos tinham doenças associadas como cardiopatias e diabetes, além de pacientes que sofreram a retirada da próstata em razão do câncer.
Segundo o coordenador do ambulatório de disfunção erétil, o urologista Alcides Mosconi, o levantamento "trouxe dados formidáveis do trabalho altamente especializado oferecido pelo nosso centro".
— Os resultados são satisfatórios não só para o homem e sua parceira, como também para toda equipe empenhada em oferecer o que há de mais atual no campo do tratamento da disfunção erétil.
Implante peniano
O implante peniano é uma opção de tratamento para homens que sofrem de disfunção erétil grave. É uma forma definitiva, que substitui o mecanismo natural de ereção por uma prótese artificial que promove ereção. O implante faz com que o homem volte a manter relações sexuais com ejaculação e orgasmos normais.
No Centro de Referência em Saúde do Homem, é utilizado implante de prótese do tipo semirrígida, que permite colocá-la em qualquer posição enquanto mantém uma ereção suficiente para a relação sexual.
O implante peniano é uma opção para os casos graves, pois elimina os gastos com medicamentos orais, ou injetáveis, além de oferecer uma ereção duradoura, sendo uma solução a longo prazo. A cirurgia de implante peniano é irreversível, pois destrói os tecidos cavernosos do membro.
http://noticias.r7.com/saude/homens-com-implante-peniano-fazem-sucesso-com-suas-parceiras-aponta-pesquisa-13092013

Como prevenir a impotência sexual masculina

16.Ago.2013 - 20h56
Saiba diferenciar falha ocasional de impotência sexual constante
Como prevenir a impotência sexual masculinaNormalmente me perguntam muito sobre tratamento, medicamentos ou cirurgias para a disfunção erétil (impotência sexual masculina). Daí me veio a ideia: é melhor prevenir do que remediar, ou seja, e se os homens aprendessem a se prevenir da disfunção erétil? Ou retardar o seu aparecimento?
Primeiro é bom entender direito o que é disfunção erétil, que é quando o homem não consegue manter o seu pênis ereto em uma série de tentativas de relações sexuais. Sendo assim,uma broxadinha ou falhar de vez em quando, não é sinal de impotência, e é normal na vida de 99% dos homens.
Essas falhas que aparecem muito pouco podem ser por cansaço, problemas no casamento, estresse, preocupação ou falta de atração pela parceira ou parceiro. Porém, quando deixa de ser ocasional e passar a se repetir por muitas vezes, o urologista deverá ser procurado.
A disfunção erétil constante costuma aparecer com o envelhecimento. Contudo, alguns hábitos de vida acabam por adiantar esse processo, atingindo até jovens adultos. As causas podem ser físicas e psíquicas ou uma soma das duas. Hipertensão, colesterol alto, triglicérides alto, diabetes, doenças na próstata, problemas cardíacos, ansiedade, estresse e depressão são alguns dos fatores que contribuem para a disfunção erétil. Bebidas alcoólicas e cigarro são as drogas lícitas que mais contribuem para o problema.
Um jovem ansioso ou depressivo pode já sofrer de disfunção erétil sem nem ter tido a sua primeira relação sexual. Um jovem de 30 anos pode também sofrer do problema por ser um hipercolesterolêmico ou hipertenso, por conta dos seus maus hábitos alimentares. Sem falar daqueles que começam a fumar e beber logo cedo.
Então, se você quer evitar a disfunção sexual constante procure fortalecer a sua parte física e emocional. Cultive bons hábitos como: exercícios físicos, alimentação saudável, consumo moderado ou nenhum de bebidas alcoólicas, evite o cigarro e controle o estresse. Se o problema vai além, e é emocional, o psicólogo poderá ajudar. Se for o caso de ser um problema da parte física mesmo, o médico urologista irá lhe orientar.
Lembrete: não deixe de realizar os seus exames de rotina (check-up) pelo menos uma vez por ano.
Jeferson Machado Santos.
CRF-SE: 658.
Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ.
Especialista em Farmacologia e Interações Medicamentosas pela Uninter-IBPEX.

http://itnet.com.br/saudelegal-21514

Alerta: 45% dos brasileiros têm ou tiveram disfunção erétil

Dificuldades de ereção podem ser tratadas por via oral, injetável ou, em caso extremo, com implantação de prótese

19/08/2013 08:06

Divulgação/ Santa Casa de Maceió
Urologista William Monteiro
Atire a primeira pedra quem nunca teve disfunção sexual! Praticamente todos os homens já tiveram um dos tipos de disfunções relativas ao sexo elencadas pela literatura médica. Pode ser a disfunção ejaculatória, que ocorre em três situações: ejaculação precoce, logo no início do ato sexual; ou quando apresenta pouca quantidade de esperma eliminado ou simplesmente quando o indivíduo não consegue ejacular.
Pode haver também a falta ou o excesso de desejo sexual (libido); a disfunção orgásmica (quando não há orgasmo ou é tardio) ou a mais intrigante delas: a disfunção erétil, que afeta 45% dos homens, segundo pesquisa da psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo, que entrevistou 3.832 brasileiros em 2003.
A disfunção erétil é a dificuldade de conseguir ou de manter o pênis ereto. Nos jovens, o problema usualmente tem origem psicogênica e pode ocorrer desde a primeira relação sexual. Em adultos, na faixa acima dos 40 anos, geralmente o problema tem origem orgânica, vinculado geralmente ao sistema circulatório (vascular) ou a alterações hormonais.
"É por isso que a literatura médica considera a disfunção erétil vascular como marcador [indicador] de doenças cardiovasculares", disse o urologista da Santa Casa de Maceió, William Monteiro.
Para os jovens, o especialista afirma que a informação sobre a sexualidade é a melhor forma de prevenção. "Informar-se sobre o que é o sexo, as consequências e responsabilidades que envolvem o ato e, sobretudo, planejar a dois o momento certo, ignorando as cobranças dos amigos e da sociedade, são o melhor meio para evitar que a primeira relação seja decepcionante", orientou William Monteiro.
Para os adultos, o especialista lembra que a falta de atividade física, a má alimentação, o diabetes, a hipertensão e problemas hormonais (na tireóide ou na testosterona, por exemplo) são os principais inimigos do homem quando o assunto é disfunção erétil.
Um exame laboratorial simples pode confirmar o diagnóstico, mas são as opções de tratamento que mais chamam a atenção do público leigo.
Tratamento
A primeira opção é a medicação oral que, no jargão médico, é conhecida como drogas vasodilatadoras. No jargão popular, o leigo reconhece pela marca do produto: são os Viagras e Cialis difundidos pela mídia, que mexem com o imaginário popular por, supostamente, garantir a vitalidade dos homens.
Se orientado por médico, o efeito vasodilatador desses medicamentos pode melhorar a disfunção erétil. Entretanto, vários cuidados devem ser adotados, como a realização de avaliação cardíaca prévia. Como a dilatação dos vasos sanguíneos não ocorre apenas na região peniana mas em todo o sistema circulatório, o medicamento pode trazer riscos caso o paciente apresente alguma doença cardíaca grave.
A segunda opção de tratamento é o uso injetável de substâncias diretamente no pênis antes da relação sexual. A desvantagem do método, óbvio, é ter que lançar mão de um procedimento invasivo antes do ato.
Por fim, a última opção apresentada pelos médicos é a prótese peniana. "Trata-se, de fato, do último recurso que utilizamos, quando os dois primeiros se mostram falhos. A explicação é simples: a cirurgia para implante de prótese compromete o tecido peniano responsável pela ereção. Portanto, é um caminho sem volta. Havendo infecção ou rejeição por parte do organismo, é necessário escolher outra prótese para substituí-la", alertou William Monteiro.
Dúvidas
As drogas vasodilatadoras têm efeitos colaterais? Quais?
Sim. As principais são dor de cabeça (em alguns homens a dilatação "abre" as artérias do cérebro, causando sensação de pressão e desconforto), rubor facial, dor de estômago (dispepsia), congestão nasal e, em alguns casos, taquicardia.
Existe alguma contra-indicação?
Tais medicamentos são contra-indicados em pacientes com doença cardíaca que fazem uso de nitratos. Nesses pacientes o uso simultâneo de vasodilatadores e nitratos leva à queda da pressão arterial com alto risco de complicações.
Há comentários de que tomar este tipo medicamento pode causar cegueira?
Quem tem suspeita de retinite pigmentar, doença ocular hereditária e que pode ocasionar cegueira, não deve usar medicamentos orais para ereção pelo maior risco de efeitos colaterais visuais, inclusive cegueira.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2013/08/19/alerta-45-dos-brasileiros-tem-ou-tiveram-disfuncao-eretil

Análise ao sangue determina eficácia do tratamento da disfunção eréti

12 Set, 2013, 16:32

Um grupo de investigadores portugueses está a desenvolver um teste que determina a eficácia do tratamento da disfunção erétil, permitindo a adoção de uma estratégia terapêutica personalizada.

"Através da determinação, numa simples análise de sangue periférico, de substâncias moleculares envolvidas na génese da disfunção erétil, pode-se predizer o sucesso ou insucesso de determinado fármaco para o tratamento da disfunção erétil em cada doente", explicou o investigador e urologista, Fábio Almeida.
Em declarações à Lusa, Fábio Almeida disse que a análise "baseia-se sobretudo na avaliação da função vascular dos vasos sanguíneos do pénis. No fundo, permite perceber como é que a camada mais interna dos vasos sanguíneos está a funcionar. A esse nível existe um conjunto de moléculas que quando alteradas, num estado oxidado, tornam-se incapazes de ser eficazes para que os vasos sanguíneos possam relaxar e o pénis possa tornar-se erétil de uma maneira satisfatória para o doente".
"Esta análise permite determinar e quantificar a quantidade dessas moléculas que estão alteradas. Sabemos que se houver um determinado número, um determinado rácio de moléculas oxidadas versus moléculas reduzidas (estado normal), que de facto os fármacos não são eficazes, portanto não consegue relaxar os vasos sanguíneos e a ereção não se proporciona", sustentou.
O especialista considerou que "não tem interesse estar a medicar um doente sem saber qual é que é o seu estado oxidativo/reduzido porque, de facto, para esses doentes que vamos tentar medicar `às cegas` a probabilidade de ter sucesso é muito baixa".
"O nosso objetivo é corrigir os fatores que estão na base da disfunção erétil, da disfunção vascular para que, mais tarde, possa fazer a medicação correta e de uma maneira satisfatória", sublinhou.
Fábio Almeida disse ainda à Lusa que esta análise de sangue periférico está a ser patenteada pelos investigadores da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto e que poderá estar disponível no mercado dentro de "um ou dois anos".
Atualmente está disponível em termos académicos e de investigação e para os doentes que reúnem os critérios definidos pelos protocolos de investigação.
Neste momento, referiu o especialista, uma parte do protocolo de investigação já esta fechado e os resultados já foram validados em varias reuniões cientificas.
"Estamos a alargar o número de doentes que estão a participar no estudo para que os resultados possam ter mais peso estatístico, mais validade", disse Fábio Almeida, referindo que os doentes que pretendam obter informações podem contactá-lo através do endereço eletrónico: fa1escorcio@gmail.com ou dirigindo-se ao Centro de Urologia da Imagem Médica da Lapa, no Porto.
O investigador salientou ainda que "esta simples colheita de sangue permite ter dados muito importantes sobre o estado da função vascular do próprio doente. Isto não representa um avanço apenas para a disfunção erétil, representa um avanço para o estudo cardiovascular do doente".
"Podemos muitas vezes evitar que estes doentes que sofrem de disfunção erétil venham a sofrer um enfarte ou um AVC porque o estado oxidativo dos vasos sanguíneos não afeta apenas o pénis, afeta todo o corpo e, particularmente, os vasos do coração e do sistema nervoso central", frisou.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680042&tm=2&layout=121&visual=49

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Disfunção erétil: conheça as causas que podem resultar na impotência sexual

01
Ago

MAYARA SCHAFFNER NOTÍCIAS SAÚDE

Segundo pesquisa, 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. Cerca de 70% deles afirmam que se tivessem este conhecimento, procurariam o médico mais rapidamente
 
A disfunção erétil ou a impotência sexual – que trata da incapacidade de iniciar ou manter uma ereção durante o ato sexual – pode estar relacionada à outras doenças. De acordo com uma pesquisa realizada na Bélgica, durante o congresso da Sociedade Européia e Internacional de Medicina Sexual (Seims), em 2010, 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. O mesmo estudo afirma que aproximadamente 70% deles, teria procurado o médico precocemente se tivessem este conhecimento. Segundo Rafael Azambuja Patinõ Cruzatti, médico urologista da Clínica Plena, os homens geralmente não demonstram saber que os motivos podem estar associados à doenças crônicas, apenas ao consumo excessivo de álcool, ao hábito de fumar e uso de anabolizantes. “A obesidade, Colesterol elevado e doenças como: Diabetes e Hipertensão também pode resultar na impotência, a longo prazo, se não controladas”, explica. “Nestas situações o tratamento pode ser múltiplo, junto à outros médicos especialistas, como o endocrinologista no caso de 
Diabetes, por exemplo”, acrescenta Cruzatti.
 
Transtornos psicológicos
 
O urologista ressalta que a impotência sexual também pode estar relacionada aos distúrbios psicológicos, como: estresse, ansiedade, depressão, insegurança e baixa autoestima. “Cerca de 80% dos pacientes que eu atendo, possuem problemas psicológicos e não orgânicos”, observa. “Em homens saudáveis, pode ser feito o uso de medicamentos que agem diretamente proporcionando a ereção, tais como o ‘Viagra’ e similares, que se tiver o efeito desejado, comprova que o problema não é de estrutura peniana e sim de fundo emocional”, complementa Cruzatti. Para solucionar a questão, o tratamento pode ser realizado em conjunto com o psicólogo ou psiquiatra.
 
O papel da mulher
 
No caso de relacionamentos, o papel da mulher é fundamental para o sucesso do tratamento, relata o urologista. “Quando a namorada ou esposa acompanha o processo, ela passa a fazer parte das etapas do tratamento e sabe como auxiliar e, até mesmo, acelerar a melhora do parceiro”, explica. 
 
No consultório
 
O médico urologista ressalta que quanto antes o homem procurar por ajuda, as chances de uma recuperação rápida é maior. “Para cada caso, haverá um tipo de tratamento, seja a psicoterapia ou medicamentos. Porém, se o homem esperar muito tempo, pode ser que atinja uma idade em que precise da reposição hormonal, antes não necessária, por exemplo”, finaliza Cruzatti.
 
Sobre Rafael Azambuja Patinõ Cruzatti
 
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (Ufpr), é especialista em Urologia, com pós-graduação em Pesquisa Clínica. Diretor geral do Centro Hospital Oeste (HCO), atende na Clínica Plena de Toledo.
 
Sobre a Clínica Plena   
 
Há 12 anos em Toledo, a Clínica Plena atende nas áreas de Urologia, Ginecologia e Obstetrícia, Nutrição e Psicologia. Com médicos especializados, realiza procedimentos em: reprodução humana, gestação de alto risco, videolaparoscopia, histeroscopia, colposcopia, ultrassom ginecológica e obstétrica e em três dimensões (3D), ultrassonografia dos rins e vias urinárias, peniscopia, uretrocistoscopia, vasectomia, entre outros. Outras informações podem ser obtidas no site www.clinicaplena.com.br.
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=126952:disfuncao-eretil-conheca-as-causas-que-podem-resultar-na-impotencia-sexual&catid=47:cat-saude&Itemid=328

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Investigação Homens com disfunção eréctil têm mais crenças sexuais

Os homens que sofrem de disfunção erétil têm mais crenças sexuais, designadamente a ideia do "macho latino", disse um investigador da Universidade do Porto que coordena o laboratório de investigação em sexualidade humana em Portugal.
Homens com disfunção eréctil têm mais crenças sexuais
Lusa
PAÍS
Nos homens com disfunção erétil, a crença sexual mais associada é de "macho latino" que nunca pode falhar uma penetração, que "aguenta" toda a noite a fazer sexo e que tem de satisfazer qualquer mulher independentemente das circunstâncias, conta Pedro Nobre, coordenador do SexLab, o primeiro laboratório de investigação em sexualidade humana em Portugal.
O investigador adiantou à agência Lusa conclusões do estudo "Saúde Sexual no Homem e na Mulher".
A crença sexual mais enraizada em toda a população masculina portuguesa avaliada no laboratório é a do "macho latino" que "nunca pode dizer que não ao sexo" e aquela crença sexual existe em toda a população masculina, independentemente da idade e das habilitações literárias, mesmo junto das populações mais jovens, como os universitários, refere o investigador.
Também as mulheres com crenças sexuais apresentam mais problemas ao nível do prazer sexual.
As crenças sexuais assinaladas nas mulheres com menos habilitações literárias e mais velhas estão relacionadas com a ideia de "passividade feminina", que o sexo deve ser "apenas e só após o casamento" e "apenas e só após o primeiro passo ser dado pelo parceiro".
A ideia de que as mulheres perdem desejo sexual com a idade ou que diminuem a capacidade do seu estímulo sexual por causa da imagem corporal, e a obrigatoriedade de ter boas performances sexuais, designadamente terem orgasmos, orgasmos múltiplos, orgasmos simultâneos ou orgasmos vaginais, são outras das crenças sexuais que surgem no seio do género feminino, adiantou o especialista.
Acrescentou que a liberalização para este tipo de crenças acarreta um "conjunto de consequências negativas", porque a maior parte delas são "irrealistas".
"A probabilidade das crenças sexuais diminuírem o estímulo sexual é "grande", enquanto que as pessoas com "menos destas crenças têm mais fatores de proteção" e interpretam de forma menos catastrófica as disfunções sexuais de que venham a padecer, explicou o investigador.
Outra das conclusões do estudo "Saúde Sexual no Homem e na Mulher", realizado pelo SexLab, indicam o quão importante é ter "pensamentos sexuais e emoções positivas" na resposta e funcionamento sexual.
A investigação encoraja a adoção de "atitudes positivas face à sexualidade, com vista à promoção da saúde e satisfação sexual".
Este estudo, financiado em 160 mil euros pela Fundação da Ciência e Tecnologia, valoriza a importância das psicoterapias cognitivas no tratamento das disfunções sexuais, sobretudo ao nível das modificações das emoções e pensamentos negativos associados à atividade sexual que são típicos dos homens e mulheres com estas dificuldades.
"Quem tem estas crenças sexuais tem, por norma, pensamentos mais derrotistas durante a atividade sexual e menos pensamentos sexuais durante a atividade sexual", explicou Pedro Nobre, reiterando que o "melhor preditor da resposta sexual são os "pensamentos sexuais" e as "emoções sexuais" positivas.

Médico ilibado no caso de homem com ereção de oito meses

Homem fez um implante no pénis e acabou por sofrer de uma ereção constante. Justiça diz que não houve negligência médica

Por: Redacção / JFP/CLC    |   2013-06-
Daniel Metzgar foi operado, em Dezembro de 2009, a um problema no pénis e acabou por ficar com uma ereção permanente que durou oito meses. O caso chegou a tribunal que, apesar da invulgar situação, decidiu que não existia qualquer negligência médica. 

Daniel Metzgar, de 44 anos revelou, em tribunal, que a sua constante ereção acarretou diversos problemas não só com a família, mas também com amigos e até estranhos. O camionista confessou que foi alvo de comentários impróprios e de ameaças. Com o intuito de evitar dissabores, acabou por se «proteger» usando roupas largas e evitar que o seu estado fosse visível para os outros, informa a imprensa norte-americana. 

Os jurados demoram menos de duas horas a decidir que não tinha existido qualquer negligência médica no implante peniano. «Estamos estupefactos», disse o advogado Michael C. Heyden ao sair do tribunal com o seu cliente. 

Metzgar optou por uma prótese depois de várias outras medidas terem falhado no tratamento da disfunção eréctil de que sofria, causada pela diabetes. Em agosto de 2010, o camionista foi obrigado a retirar o implante depois de ter ocorrido uma perfuração, durante uma viagem familiar.

A acusação imputava ao médico Thomas J. Desperito factos negligentes por não ter constatacto que o pénis tinha inchado imediatamente no pós-operatório. A defesa do clínico alegou sempre que tal não ocorreu e que tanto o médico como os assistentes não foram informados. 

A defesa sustentou ainda que quando Metzgar, em abril, verificou que existia um inchaço «do tamanho de uma bola de voleibol» deveria ter procurado assistência. Metzgar não o fez e só em agosto quando o implante «rompeu a carne» é que foi ao hospital. Em sua defesa, Metzgar alega que lhe foi pedido um pagamento de 10 mil dólares para solucionar o problema. 

Os jurados, seis homens e seis mulheres, acabaram por dar razão ao médico, uma vez que consideraram que Metzgar sofreu incidentes no pénis e não os revelou ao médico, ficando, por isso, sem efeito a queixa.

domingo, 9 de junho de 2013

Homens que tomam remédios têm 50% mais chance de ter disfunção erétil, revela estudo

16/5/2013 às 17h25 (Atualizado em 16/5/2013 às 17h32)

De acordo com estudo, substâncias usadas para tratar dores nas costas podem fazer mal

Homens que tomam analgésicos para dor nas costas têm 50% mais chances de terem disfunção erétil. É o que sugere uma nova pesquisa norte-americana publicada nesta terça-feira (15) na revista Spine.
De acordo com o autor da pesquisa, Richard A. Deyo, do Centro de Kaiser Permanente de Pesquisa em Saúde, os pacientes que tomam analgésico do tipo opioides (conhecidos como hidrocodona, oxicodona e morfina) por um longo período de tempo têm o maior risco de disfunção. Para chegar a esta conclusão, os estudiosos fizeram análise de registros de saúde de 11 mil pacientes.
Ainda segundo a pesquisa, homens com mais de 60 anos de idade têm mais chances de ter disfunção que os mais  jovens. Mais de 12% dos homens estudados que assumiram terem tomado opioides em baixas doses (com menos de 120 mg) durante pelo menos quatro meses sofriam de disfunção.
De acordo com Deyo, isso "não significa que esses medicamentos causam disfunção erétil, mas os pacientes e os médicos devem estar cientes de quando decidir se estas medicações devem ser usados ​​para tratar a dor nas costas".
— Não há dúvida de que para alguns pacientes o uso de opioides é apropriado, mas também há cada vez mais evidências de que o uso a longo prazo pode levar à dependência, overdoses fatais, apneia do sono, quedas em idosos, diminuição da produção de hormônios, e agora disfunção erétil.
Depressão e uso de sedativos hipnóticos, como os benzodiazepínicos também aumentaram a probabilidade do homem desenvolver a disfunção.

Um em cada quatro pacientes diagnosticados com disfunção erétil é jovem


07/06/2013 » 17:59


Estudo realizado por pesquisadores da University Vita-Salute San Raffaele, na Itália, revelou que um em cada quatro homens diagnosticados com disfunção erétil é jovem.

A pesquisa indica que um quarto dos pacientes tinha menos de 40 anos e quase metade dos jovens tinha disfunção erétil grave.

Os resultados, publicados no The Journal of Sexual Medicine, sugerem que a disfunção erétil em homens jovens pode ser mais prevalente e mais grave do que se pensava anteriormente.

A disfunção erétil é uma queixa comum em homens com mais de 40 anos de idade. A prevalência aumenta com a idade, mas a prevalência e os fatores de risco para a disfunção erétil entre os homens mais jovens foram pouco analisadas.

Para dar mais clareza, Paolo Capogrosso e seus colegas avaliaram as características sócio-demográficas e clínicas de 439 homens que procuraram ajuda médica para a disfunção erétil entre janeiro de 2010 e junho 2012 em um ambulatório acadêmico.

Dos 439 pacientes, 114 (26%) tinham 40 anos ou eram mais jovens. Em comparação com pacientes mais velhos, os pacientes mais jovens tiveram um menor índice de massa corporal médio, um nível médio mais elevado de testosterona no sangue, e uma menor taxa de outras condições médicas.

Pacientes mais jovens com disfunção erétil fumavam e usavam drogas ilícitas mais frequentemente do que os pacientes mais velhos. Disfunção erétil grave foi observada em 48,8% dos pacientes mais jovens e 40% dos pacientes mais velhos.

Segundo os pesquisadores, a função erétil, em geral, é um marcador para a função cardiovascular global. Esta é a primeira pesquisa que mostra evidências da disfunção erétil grave em uma população de homens de 40 anos de idade ou mais jovens.
Fonte: Isaúde

http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=59191

sábado, 16 de março de 2013

Estudo revela que dormir pouco engorda

15/03/2013 - 11:49  


Um estudo recente revela que dormir pouco engorda. Mas não só. Também pode provocar impotência sexual ou hiperactividade, avança a revista Sábado.

Os autores deste estudo, realizado na Universidade do Colorado, EUA, juntaram 16 pessoas saudáveis, com uma média de idades de 24 anos, peso normal e sem distúrbios de sono.

Passaram duas semanas no hospital da Universidade do Colorado, nos ‘quartos de sono’, onde é possível controlar de forma monitorizada o sono dos doentes. Nos primeiros três dias, as horas de sono e as calorias ingeridas foram controladas. Depois dessa fase, foram divididos em dois grupos: um desses grupos passou os cinco dias seguintes a dormir apenas cinco horas, enquanto o outro se manteve com o sono normal. Depois desse período, trocaram de posições. Além disso, nessa fase, quem dormia menos, não tinha qualquer tipo de restrição alimentar.

Foi possível concluir que o grupo que dormiu apenas cinco horas por noite gastou em média mais 5% de energia. No entanto, ingeriu mais 6% de calorias do que o grupo que continuou a dormir as nove horas de sono.

De acordo com o coordenador do estudo, Kenneth Wright, estas conclusões explicam-se com o facto de que “quem tem o sono diminuído, acaba por se alimentar mais no período nocturno, quando o organismo não está preparado para receber comida”. Se este estilo de vida for continuado, há o risco de se poder engordar um quilo por semana.

Dormir pouco aumenta risco de cancro da mama e AVC

Além de haver uma tendência para se engordar, há outros riscos associados a poucas horas de sono.

Um estudo publicado na revista científica Breast Cancer Research and Treatment, em que participaram 412 mulheres, revela que as mulheres que dormem menos de seis horas por dia depois da menopausa têm mais riscos de contrair cancro da mama.

Em Boston, EUA, no encontro anual das Sociedades do Sono (APSS), foi apresentado um estudo em que se revela que dormir menos de seis horas por dia aumenta o risco de acidentes vasculares cerebrais, mesmo em pessoas com peso normal e sem antecedentes de doenças cardiovasculares.

No encontro das sociedades médicas para o sono, que se realizou em 2011 nos EUA, foi discutido que poucas horas de sono ajudam a promover problemas de hiperactividade e desatenção durante a infância. Enquanto os adultos com poucas horas de sono tendem a ficar cansados e apáticos, nas crianças sucede o contrário. A hiperactividade, nestes casos, é uma tentativa por parte do corpo de substituir a sonolência.

Impotência sexual e enfraquecimento imunitário são outros dos riscos associados à falta de sono

A impotência sexual é outro dos riscos associados à falta de sono, de acordo com um estudo apresentado na 25ª reunião anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental, que se realizou em Agosto de 2010 na cidade de São Paulo, Brasil. Além disso, esse mesmo estudo revela que os riscos dos homens contraírem doenças cardiovasculares é maior.

Dormir menos horas que o normal aumenta a predisposição ao contágio de constipações e alergias, o que se explica pelo facto de um fraco descanso mental proporcionar um enfraquecimento imunitário.

Um estudo publicado no site Proceedings of the National Academy of Sciences, realizado pela Universidade inglesa de Surrey, mostra que poucas horas de sono estão na origem de várias doenças, inclusive o enfraquecimento das funções cerebrais.

Os investigadores recolheram amostras de sangue de 26 pessoas. Na primeira semana dormiam dez horas, enquanto na segunda, apenas poderiam dormir seis.

De seguida, analisou-se as amostras recolhidas. Depois da semana com poucas horas de sono, assistiu-se a uma desactivação de genes responsáveis pela reprodução de células e o sistema imunitário encontrava-se enfraquecido.

Estas modificações genéticas podem estar na origem de doenças degenerativas como o Alzheimer e o Parkinson.
http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/15-03-13/estudo-revela-que-dormir-pouco-engorda

sábado, 9 de março de 2013

Metade dos homens tem, teve ou terá disfunção erétil em alguma fase da vida


04/03/2013 07:06



Disfunção éretil
Um dos principais temores do homem é não conseguir manter o pênis ereto nas prévias que antecedem o ato sexual. Para os homens, o assunto chega a ser um tabu, mas os números que cercam o tema dão a devida dimensão do que representa o problema.
Um estudo realizado por pesquisadores de Boston (Massachusetts), apresentado na Associação Americana de Urologia, alerta que a metade dos homens já teve, tem ou terá disfunção erétil em algum momento da vida. A disfunção erétil ocorre quando o homem não consegue iniciar ou manter uma ereção durante o ato sexual.
Na maioria dos casos, os sintomas apresentam-se leves ou surgem ocasionalmente, motivados por questões psicológicas, estresse ou preocupações de toda ordem, principalmente, financeiras. Mas, quando o problema aparece de forma recorrente, em sua forma grave, o caminho do consultório médico torna-se imprescindível.
Para diagnosticar a origem do problema o médico lança mão, de uma cuidadosa anamnese, do exame físico e de exames laboratoriais. "Esses três recursos são necessários, já que a disfunção erétil tem origem multifatorial, podendo ser provocada por problemas orgânicos, psicogênicos ou ambos", lembrou o médico Mário Ronalsa, urologista da Santa Casa de Maceió.
Na campo dos fatores orgânicos estão desde problemas hormonais até o consumo de álcool e fumo, o excesso de gordura no sangue ou de glicose (diabetes), traumas na coluna, doenças neurológicas degenerativas, sobrepeso, obesidade, sedentarismo entre outros.
No campo psicogênico estão o estresse, a depressão e, por tabela, o uso de medicamentos antidepressivos e neurológicos.
TRATAMENTO
Diagnosticada a origem do problema, o médico escolherá o tratamento mais adequado. Conforme a classificação e o estágio da disfunção erétil, a literatura médica indica três opções de tratamento: drogas facilitadoras da ereção; drogas vasoativas injetadas no pênis antes do ato sexual e o implante de discretas próteses penianas.
Conforme lembra o urologista Mário Ronalsa, pioneiro no implante peniano em Alagoas, as próteses são adotadas de acordo com cada caso. Elas podem ser maleáveis (manuseadas manualmente pelo paciente) ou infláveis (com acionamento por meio de toque em sensor subcutâneo no escroto).
"Vale lembrar também que as drogas que estimulam a ereção não têm o poder de criar o desejo sexual. Nesses casos, precisamos encontrar os motivos pelos quais a libido (desejo) do paciente está sendo afetada", finalizou Mário Ronalsa.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2013/03/04/metade-dos-homens-tem-teve-ou-tera-disfuncao-eretil-em-alguma-fase-da-vida

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

RJ: Justiça proíbe clínica de fornecer produtos para impotência sexual

23 de Janeiro de 2013  00h38

Atendendo a requerimento do Ministério Público do Rio de Janeiro, o Juízo da 1ª Vara Empresarial da Capital antecipou a proposta que determina que a clínica Arte-Cleaner Clínicas Médicas (ProMem) deixe  imediatamente de fornecer medicamentos aos seus pacientes para uso fora do estabelecimento, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
Um inquérito da Justiça de Defesa do Consumidor investiga “se a clínica que atende na área de saúde masculina estava desempenhando atividade irregular de comercialização de medicamentos ao fornecer aos pacientes produtos produzidos mediante manipulação, tais quais injetáveis para inoculação no tecido peniano, bem como sprays para ejaculação precoce”.
Ao subscrever a inicial da ação, o Promotor de Justiça Júlio Machado Teixeira Costa destacou que a própria clínica se manifestou no inquérito civil reconhecendo que parte do tratamento envolve procedimento com a administração de medicamentos feita em casa pelo próprio paciente que recebe os mesmos do próprio estabelecimento.
O Ministério Público salientou que a irregularidade foi detectada em inspeções realizadas pelo Cremerj e pela Vigilância Sanitária Municipal, e acrescentou que de acordo com o artigo sexto da Lei 5991/73 (dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas), “não é possível que uma mera clínica médica, sem farmácia ou dispensário de medicamentos faça a dispensa direta ao consumidor.”
Em sua decisão, o Juiz de Direito da 1ª Vara Empresarial, Luiz Roberto Ayoub, concluiu que "pela análise dos autos, a atitude da ré representa burla ao sistema de proteção sanitária criado em benefício do consumidor”. Ele considerou ainda que a permanência da irregularidade poderá acarretar danos aos consumidores que procuram  a clínica com objetivo terapêutico”.
Na ação, o MPRJ requer ainda que a clínica seja condenada a indenizar os danos materiais e  morais causados aos consumidores, quer individual e coletivamente, neste último caso no valor de R$ 300 mil.

http://noticias.terra.com.br/brasil/rj-justica-proibe-clinica-de-fornecer-produtos-para-impotencia-sexual,addf340bd356c310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ginseng pode melhorar vida sexual de homens com disfunção erétil

Ginseng teria mesmo propriedades afrodisíacas Foto: Getty Images
Ginseng teria mesmo propriedades afrodisíacas
Foto: Getty Images


O ginseng tem fama de afrodisíaco e cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul, provaram sua eficácia. Pode melhorar a vida sexual de homens com disfunção erétil. Os dados são do jornal Daily Mail.
 
Para chegar a essa conclusão, recrutaram 119 voluntários com problema de ereção leve a moderado. Eles foram divididos em dois grupos, sendo que um recebeu quatro comprimidos por dia contendo extrato da iguaria e, o outro, placebo. 
 
Após oito semanas, os participantes que ingeriram ginseng mostraram uma melhora pequena, mas significativa, na função sexual em comparação com o restante. “O extrato do ginseng coreano pode ser usado como uma alternativa aos medicamentos para melhorar a vida sexual nos homens”, escreveram os pesquisadores. 

http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/saude-sexual/ginseng-pode-melhorar-vida-sexual-de-homens-com-disfuncao-eretil,7fb2ec272cf1c310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

domingo, 9 de dezembro de 2012

Veneno de aranha é usado em pesquisa contra disfunção erétil


03/12/2012 16h57 - Atualizado em 03/12/2012 19h32


A partir de isolamento de toxina, molécula foi produzida em laboratório.
Componente, que deverá ser apresentado em gel, já foi testado em animais.

Do G1 MG
O veneno da aranha armadeira pode se tornar um aliado do tratamento da disfunção erétil. A substância vem sendo testada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que desenvolvem um estimulante sexual. O componente da fórmula, que deverá ser apresentado em gel, já foi testado com sucesso em animais.

A aranha armadeira é encontrada em várias regiões do estado, nas áreas rurais e urbanas. Segundo a bióloga Maria Nelman, na natureza, ela costuma ficar embaixo de troncos de madeira em decomposição e em lugares onde há entulhos . A aranha recebeu esse nome por causa de sua posição de ataque. Quando ela se arma, salta até quarenta centímetros, e a picada pode ser fatal. “A dor é muito intensa. A pessoa passa mal, sente tonteira, começa a dar calafrios, sudorese no local da picada”, explica a bióloga.

A partir de amostras extraídas na Fundação Ezequiel Dias (Funed) foram feitos estudos em ratos na UFMG. A bioquímica Maria Elena de Lima explica que a pesquisa foi feita por meio do isolamento de uma toxina que provoca ereção quando injetada nos ratos. A partir deste resultado, começaram os estudos. A molécula foi reproduzida em laboratório, e os efeitos indesejados, que podem afetar o coração, foram reduzidos. De acordo com a especialista, o resultado é uma molécula menor, de custo e efeitos colaterais reduzidos, que o organismo absorve com mais facilidade.
A fórmula em gel, que poderá ser usada em humanos, está sendo preparada por uma aluna de doutorado da Faculdade de Farmácia da UFMG. Os novos testes devem custar cerca de R$ 1 bilhão. Segundo Maria Helena de Lima, pelo alto valor, deve ser feito o que se chama de transferência de tecnologia, ou seja, uma parceria com uma industria farmacêutica que queira se associar aos pesquisadores. “Vai ter como resultado a divisão dos royalties e, com isso, a gente faz todos os testes que são exigidos em humanos e que fica na média de US$ 500 milhões".