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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Circuncisão fecha porta de entrada para doenças


Circuncisão fecha porta de entrada para doençasProcedimento evita enfermidades provocadas por vírus, fungos e bactérias. Procedimento, também indicado em casos de fimose, pode ser feito na infância


Bruna Senséve - Correio Braziliense
Publicação: 15/01/2013 06:00 Atualização: 15/01/2013 08:18

A cirurgia da circuncisão é rápida e simples. Clique na imagem e veja como funciona. (Anderson Araújo/CB/DA Press)
A cirurgia da circuncisão é rápida e simples. Clique na imagem e veja como funciona.
Turcos, líbios, sírios, árabes e muitos povos da África Subsaariana têm como prática a remoção do prepúcio, pele que recobre a glande do pênis. Passando por razões mitológicas, religiosas e culturais, a circuncisão atravessou o Atlântico e alcançou status de tratamento preventivo contra infecções. Mas ainda não é unanimidade na comunidade médica. Especialistas acreditam que a escolha pela remoção ainda deve se basear na vontade dos pais ou do próprio paciente, com exceção dos casos em que há indicação clínica, como a fimose.

A tese de que a circuncisão deve ser feita por fatores higiênicos, no entanto, não partiu da ciência. Data dos primeiros 50 anos depois de Cristo, quando o filósofo judeu de origem grega Filon de Alexandria publicou o livro De circumcisione. Segundo ele, a remoção seria capaz de evitar fimose, sífilis, herpes e balanopostites. As suposições foram confirmadas em estudos científicos quase 2 mil anos depois. Hoje, a circuncisão é o único tratamento em casos de fimose e parafimose. As indicações são feitas também para crianças e bebês com alto índice de infecção urinária, mas os principais achados tratam do HIV e do HPV.

As primeiras observações surgiram na década de 1980, quando cientistas perceberam que em locais onde os homens eram circuncidados por motivos religiosos a prevalência de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) era menor. Em 2002, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Versalhes liderada pelo francês Bertram Auvert fez o primeiro trabalho de comparação considerando a infecção pelo HIV. Os resultados indicaram cerca de 60% de proteção entre os homens circuncidados em comparação aos não operados. Resultados similares foram encontrados para infecções por papilomavírus humano (HPV), sífilis e herpes genital.

Apesar dos benefícios, a prática é pouco comum no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, pouco mais de 41 mil homens realizaram o procedimento em todo o ano de 2011. “Muitos pais procuram o consultório para saber se precisam operar (os filhos). Nos Estados Unidos, o procedimento é feito quando o bebê nasce. Aqui, a prioridade é a decisão dos pais por fins estéticos ou indicação médica, como infecções urinárias recorrentes e alguma dificuldade”, explica José Murillo Bastos Netto, urologista pediátrico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e membro da Sociedade Brasileira de Urologia.

Preocupados com o declínio da taxa de circuncisão em bebês, os norte-americanos projetaram o impacto desse comportamento na saúde pública. Em 1980, o procedimento era feito em 79% dos recém-nascidos. Em 2010, a taxa caiu para 54,7%. Se chegar a 10%, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, os casos de infecção infantil do trato urinário masculino aumentariam em 211,8%; os de infecções por HIV em 12,2%; por HPV em 29,1%; e por herpes genital em 19,8%.

Pele mais resistente Ainda não existe uma explicação científica referendada sobre os mecanismos que levam a essa proteção. Alguns especialistas acreditam que o prepúcio cria um tipo de reservatório para vírus, bactérias e fungos que garante um contato prolongado desses micro-organismos com a mucosa peniana e, consequentemente, um acesso facilitado à corrente sanguínea. Segundo Décio Streit, urologista pediátrico do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a pele do pênis, depois de circuncidada, tende também a ficar mais grossa e mais resistente a traumatismos e doenças que, em geral, podem ser transmitidas quando há um pequeno sangramento ou machucado no local. “O procedimento previne também o câncer de pênis, principalmente por causa da higiene. Outra questão é a balanopostite, que é a infecção do prepúcio, em geral por fungos. É extremamente comum e pode ser bem desagradável. O pênis fica muito sensível, pode ficar inchado e sair alguma secreção”, explica Streit.

O medo de prejudicar a sensibilidade do pênis durante as relações, problema relacionado ao procedimento médico, é um mito. “Houve um período no qual se acreditou que haveria uma diminuição da sensibilidade e que por isso, a cirurgia poderia curar a ejaculação precoce. Mas foi comprovado que não. Os pacientes operados continuaram com o problema.” Ainda com as evidências científicas, os especialistas ressaltam que a escolha é exclusivamente dos pais e, no futuro, dos próprios pacientes. “A medicina é uma balança, é risco e benefício. Tudo precisa ser pesado. Brinco com os meus pacientes que se a gente tivesse que tirar a pele, é porque todo mundo teria vindo com problema de fábrica e precisaria de um recall. De toda forma, ela protege a glande e ajuda o pênis a se desenvolver”, considera Bastos Netto.

terça-feira, 31 de maio de 2011

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

Quinta-feira, 19 de maio de 2011
MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
A mutilacão genital é um dos crimes mais pavorosos que se pode cometer contra a mulher. O número de mortes causadas por essa prática tribal ancestral é incerto,mas estima-se, que nas regiões onde há escassez de antibióticos, um terço das meninas morra imediatamente em decorrência dela e 100 mil adolescentes morram a cada ano por complicações de parto associadas á mutilação. Mesmo quando não culmina em morte, ela resulta em vidas estraçalhadas. A circunsição feminina traz dores inimaginaveis, prejudica a fertilidade, tira da mulher a possibilidade de ter prazer sexual. Embora alguns países, como o Egito, venham tentando frear a mutilação feminina com leis duras e multas pesadas em dinheiro. O agenda de amnhã, publicado no ano passado pela OMS, traz os números mais recentes. A estimativa é de que, na África, 92,5 milhões de mulheres e meninas com mais de 10 anos sofrem as sequelas da mutilação - entre elas, 12,5 milhões têm entre 10 a 14 anos. A redução foi pequena nos últimos anos. Os dados também mostram que crianças estão sofrendo a mutilação antes dos 5 anos de idade. O preceito seria baseado em interpretações do Corão, da Sharia (lei islâmica) e do Haddith (complicações de ditos do profeta Maomé,fundador da religião mulçumana).

* SEM PRAZER,SEM MARIDO,SEM FILHO*

Há três tipos de corte genital feitos para a circuncisão feminina. Na clitoridectomia, parte do clitóris é removida. Na excisão ou extirpação,são retirados o clitóris e os pequenos lábios da vagina. O tipo mais cruel é a infibulação : após a retirada do clitóris e dos pequenos lábios da vagina,os grandes lábios são cortados ou raspados. Para cicatrização os dois lados da área lesionada são mantidos grudados por meio de pontos cirúrgicos ou amarrando-se as pernas da mulher. A cicatriz cobre os lábios e a maior parte do orifício vaginal, deixando apenas uma pequena abertura para a passagem da urina e do sangue menstrual.

O mesmo estudo (citado acima) apontou uma taxa de divórcios duas vezes maior entre essas mulheres. O marido pede a separação movido por problemas tanto no relacionamento sexual quanto na capacidade da mulher procriar.
Os cortes são feitos por tesoras, são realizadas em casa pela avó ou por mulheres especializadas.
Uma enfermeira diz: " Em alguns casos, as vaginas se fecham de tal maneira que, após o casamento, o marido acaba abrindo o orifício vaginal com um instrumento cortante para poder manter relações sexuais."

Fonte (http://www.claudia.com.br/)
Equipe:Luxuria no divã
http://luxurianodiva.blogspot.com/2011/05/mutilacao-genital-feminina.html

sábado, 14 de maio de 2011

Circuncisão: boa para a saúde ou ato bárbaro?

Circuncisão: boa para a saúde ou ato bárbaro?
Por Natasha Romanzoti em 2.05.2011 as 22:39
Circuncisão é a remoção cirúrgica do prepúcio (dobra de pele) do pênis de um bebê. Essa prática, muito antiga, é o centro de um debate na sociedade. Seus defensores clamam seus benefícios para a saúde, citando sua história como ritual religioso e alegando que previne a propagação da AIDS. Já seus opositores argumentam contra a natureza bárbara do procedimento e querem banir a prática de vez do mercado.
A circuncisão começou como um ato ritual entre os egípcios, em 2.500 a.C., e mais tarde foi incorporada pelo povo judeu. A operação marca a passagem de um menino para a masculinidade. Outras razões incluem: uma marca para distinguir aqueles de maior status social; uma “menstruação” do sexo masculino, ou sinal do início da puberdade; e uma forma de desencorajar a masturbação.
Desde então pessoas de muitas fés começaram a seguir esse exemplo. A circuncisão é agora o procedimento cirúrgico mais realizado em homens nos Estados Unidos. Em uma pesquisa de 1999 a 2004, 79% dos homens relataram ser circuncidados.
A circuncisão é acreditada para prevenir doenças como o HIV. Há algumas evidências de que ela reduz o risco de transmissão de AIDS em relações de homem com mulher.
O mecanismo proposto é que a circuncisão remove as chamadas células de Langerhans do prepúcio, que são mais suscetíveis à infecção por HIV. As células de Langerhans são equipadas com receptores especiais que podem permitir o acesso do HIV no corpo.
Três estudos publicados em 2009 revelaram que homens circuncidados tinham 54% menos probabilidade de contrair HIV. Os testes incluíram mais de 11.000 homens na África do Sul, Uganda e Quênia.
A prática também pode proteger as mulheres. Uma pesquisa com mais de 300 casais na Uganda, em que o homem era HIV positivo e a mulher não, mostrou que a circuncisão reduz a probabilidade de que a mulher seja infectada em 30%.
Embora a prevenção do HIV se torne um bom argumento para a circuncisão em países em desenvolvimento, não é tão forte nos Estados Unidos. A eficácia da circuncisão se aplica apenas para o sexo peniano-vaginal, o modo predominante de transmissão do HIV na África, enquanto que o modo predominante de transmissão sexual do HIV nos Estados Unidos é sexo anal-peniano (entre homens).
Quanto a complicações médicas, uma revisão de 52 estudos de 21 países afirmou que a circuncisão de crianças por profissionais treinados experientes raramente mostra resultados adversos para a saúde.
Por exemplo, os pesquisadores descobriram que entre aqueles com idade inferior a um ano, havia apenas 1,5% de risco médio de efeitos adversos, como sangramento excessivo, inchaço e infecção. Complicações graves são muito raras.
Ainda assim, os contra estão agindo com veemência: nos EUA, existe uma proposta de proibir a circuncisão em São Francisco com mais de 12.000 assinaturas. Se a petição tiver assinaturas válidas suficientes, a proibição vai aparecer nas urnas nas eleições de novembro. Isso tornaria a circuncisão de qualquer homem com idade inferior a 18 uma infração, sujeito a multa e prisão.
De acordo com o líder da proposta, a circuncisão é uma cirurgia extremamente dolorosa e que danifica permanentemente, sendo forçada sobre os homens quando eles estão mais frágeis e vulneráveis.
Instituições americanas de saúde não concordam que o procedimento seja doloroso. Segundo eles, dados mostram que com anestesia a maioria das crianças não tem nenhuma reação de dor objetiva. Além disso, a proibição da circuncisão pode ser uma medida extrema demais, especialmente porque o procedimento não é obrigatório.
De qualquer forma, os dois lados ainda têm muitas perguntas a responder e argumentos a convencer. [LifesLittleMysteries]

http://hypescience.com/circuncisao-boa-para-a-saude-ou-ato-barbaro/