sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Não é mito: mulheres também sofrem de orgasmo precoce

Estudo "polémico" realizado por sexólogos do Hospital Magalhães Lemos ganha reputação internacional com a revelação da existência do orgasmo precoce feminino.

15:04 Sexta feira, 28 de outubro de 2011
O orgasmo feminino precoce não é, afinal, um mito. De acordo com um estudo levado a cabo por especialistas do Hospital Magalhães Lemos, no Porto, a percentagem de mulheres que já o experimentou é elevada, sendo que para um pequeno grupo chega mesmo a ser um problema que põe em causa a saúde da sua vida sexual (e consequentemente do casal, quando é caso disso).
O inquérito, realizado a 500 mulheres, em 2009, tinha como objetivo "perceber se este fenómeno acontecia e, em segundo lugar, se existia algum grupo de mulheres a viver num nível que lhe causasse algum desconforto", avançou o sexólogo Serafim Carvalho à TSF. O resultado, que os especialistas do Hospital Magalhães Lemos assumem como "polémico", revela que 40% das inquiridas têm "um orgasmo precoce de vez em quando".
"Em 13,9% dos casos, disseram-nos que esta situação causava algum desconforto esporadicamente. Depois, tivemos casos que chamamos de efetivos - 3,3% no total - em que a pessoa se sentia muito desconfortável, muito frequentemente", conta o sexólogo do Porto, explicando que o desconforto traduz-se em "a pessoa ter o orgasmo e acabar por ter de interromper a relação, o que a deixa frustrada, chateada e culpabilizada".

"Mais do que um simples incómodo"


A pesquisa do Hospital Magalhães Lemos foi distinguida no último congresso da Federação Europeia de Sexologia e vai ser publicada em breve numa revista da especialidade.
Nas perguntas, realizadas a mulheres entre os 18 e os 45 anos, era focada a frequência de orgasmo prematuros, se já tinham sentido perda de controlo sobre o momento do orgasmo e se a situação as angustiava.
Serafim Carvalho afirma que estes casos sempre existiram e prova disso é a o interesse demonstrado pelos media de diferentes pontos do mundo e até mesmo por mulheres anónimas, como o caso de uma senhora chinesa que lhe disse sentir-se incompreendida até à leituras das conclusões deste estudo.
"Para o grupo de mulheres que se sentem mais afetadas por esta situação, o orgasmo prematuro é mais do que um simples incómodo", conclui o sexólogo. "É um sofrimento tão grave quanto o dos homens".


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