quarta-feira, 26 de outubro de 2011

falhar na hora H tem se tornado comum entre adolescentes

Jovens e impotentes

Apesar de não haver dados estatísticos, falhar na hora H tem se tornado comum entre adolescentes por diversos motivos

23 de Outubro de 2011 | Por:
“Isso nunca aconteceu comigo antes.” Se você acha que essa frase só pode ser dita por homens adultos, com idade já avançada e que sofrem há tempos de disfunção erétil, está muito enganado. O número ainda não foi concluído em pesquisas, mas especialistas afirmam que cada vez mais os jovens estão apresentando dificuldades em ter relações sexuais satisfatórias, para eles e para as companheiras. A quantidade de atendimentos médicos tem se elevado de forma alarmante.
Pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), apresentada em 2008, mostra que, entre adultos e idosos, o problema era identificado em 50% dos entrevistados, com idades a partir de 40 anos. Mas isso, segundo especialistas, não impede que jovens também tenham dificuldades em ereção e satisfação sexual.
“Falhar alguma vez na vida durante a hora ‘H’ é mais que normal”, disse o urologista goiano José Humberto Carvalho, que tem 20 anos de profissão. Segundo ele, a maioria das vezes em que o homem não consegue ter ereção suficiente para realizar o sexo está ligada à questão emocional. “O que mais acontece é o paciente estar estressado e não conseguir se desligar dos problemas para se dedicar ao sexo.”
Ginecologista e obstetra, João Batista de Alencastro acrescenta que, na maioria das vezes, a disfunção erétil não está ligada a problemas orgânicos. “Existem doenças que causam perda de potência. Uma delas é a diabetes, que pode causar problemas vasculares nos olhos ou no pênis. Não é comum entre jovens, mas pode ocorrer. Outra é a doença de peyronie, conhecida como calo no pênis, e provoca curvatura acentuada, que dificulta a ereção. Essa sim pode atacar os jovens com maior frequência”, informa.
O que se sabe, segundo o médico ginecologista, é que os jovens estão começando a vida sexual cada vez mais cedo. Para João Batista, isso pode representar risco. Explica que quanto menos idade, menor a maturidade e o garoto pode não saber discernir a situação do sexo como deveria. “Uma primeira vez traumática pode gerar problemas para o resto da vida daquele sujeito”, disse.
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