segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Laura Muller debateu e tirou dúvidas sobre sexualidade



 
"A juventude brasileira se inicia sexualmente por volta dos  15 anos, dizem as pesquisas. E, jovem é jovem.  As suas principais dúvidas estão ligadas  a iniciação sexual, a afetividade, a gravidez e a doenças sexualmente transmissiveis. Aqui não foi diferente", destacou a sexóloga Laura Muller ao contar como foi sua palestra na 2ª Conferência Estadual da Juventude que teve início nesta sexta-feira, 28, e segue até o domingo, 30, no Colégio Militar de Palmas.
A palestra, realizada na tarde do último sábado, 29, foi marcada por respostas a perguntas relacionando temas como sexualidade, drogas e família. Muller disse ainda que achou a palestra bastante produtiva e enfatizou a participação do público da Conferência Estadual da Juventude. "Eles estavam motivados e curiosos. Participaram bastante", finalizou.
A estudante Monaliza Cerqueira contou que adorou a fala de Laura Muller e que considerou importante a presença dela e do tema na programação da Conferência. "Por mais que a gente tenha acesso a informação e diálogo com pais e amigos sempre restam algumas dúvidas que não temos coragem de perguntar a eles", disse a jovem estudante de 18 anos. Monaliza disse ainda que várias de suas dúvidas foram esclarecidas durante a palestra.
O evento está sendo organizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Juventude e dos Esportes.Programação A programação da Conferência Estadual da Juventude continua neste domingo, 30 de outubro. Pela manhã Marly Santos - jornalista doutoranda em desenvolvimento sustentável pela UNB,  fala com os jovens sobre Sustentabilidade e Meio Ambiente. Neste domingo ainda serão realizadas as plenárias para debater as propostas que vão integrar a Carta de intenções da Juventude Tocantinense. AS propostas foram  sugeridas durante os grupos de trabalho realizados na tarde do sábado.
Também será hoje que serão eleitos os 15 delegados que vão representar o Tocantins na Conferência Nacional da Juventude , que acontede 9 a 12 de dezembro, em Brasília.

Estudantes participam de projeto que combate gravidez na adolescência


Voltado aos estudantes na faixa etária dos 12 aos 17 anos, o projeto visa trabalhar a prevenção da sexualidade na adolescência.

    Da Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 25/10/2011 às 14:46

    “É divertido, mas estou aprendendo que não é a mesma coisa que brincar de boneca. Criança dá trabalho, exige responsabilidade. Tem que ter muito cuidado”, diz a estudante da 6ª série Tifany Ferreira, de 12 anos, enquanto alimenta um bebê de 1 ano e 3 meses. Tifany é uma das alunas inscritas no projeto “Amando e Educando”, desenvolvido pelas escolas estaduais Antônio Gomes Moreira Júnior e Ruy Paranatinga Barata, da 1ª USE- Unidade “Seduc na Escola”, do bairro de Val-de-Cães.
    A menina conta que não tinha ideia do quanto era difícil ter uma criança sob sua responsabilidade, ainda que supervisionada pelas professoras da creche. “Não sabia direito o que era ficar com uma criança, dar banho, tomar conta para ela não se machucar, dar comida. Não é fácil, estou aprendendo muito com isto, e agora sei que não quero passar por isso tão cedo”, afirma.
    A mesma opinião é compactuada pela estudante Thainá Souza, de 15 anos. “Ser mãe não é fácil. Estou refletindo e não gostaria de engravidar nova, sem ter condições de criar um bebê. É muito trabalho, despesa. Fora que eles (bebês) adoecem e só querem ficar com a mãe. Ainda pouco um vomitou em mim porque estava se sentindo mal. Fiquei toda suja. Esta parte da maternidade é difícil”, conta a menina tentando limpar a roupa.
    Projeto
    Voltado aos estudantes na faixa etária dos 12 aos 17 anos, o projeto visa resgatar junto à família, valores sociais no que diz respeito a educação sexual na adolescência, fazendo com que os jovens percebam por meio da prática, a importância e a responsabilidade exigida quando uma criança é gerada. “Visamos com este projeto, trabalhar a prevenção da sexualidade na adolescência. Atualmente, os jovens iniciam muito cedo sua atividade sexual e muitos acabam engravidando e iniciando famílias muitas vezes não desejadas, interferindo em todos os setores de sua vida, quer emocional ou social”, defende a professora Lucinete Albarado, gestora da USE-01.
    Antes de partirem para a prática, realizada nas creches “O Canto do Uirapuru” e “O Revoar das Andorinhas”, onde os adolescentes passarão três dias ajudando no cuidado com as crianças, eles assistiram a diversas palestras sobre gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis, que fazem parte da programação teórica do projeto.
    Fabianna Batista - Ascom Seduc

    Grupo de pesquisa Dintersex realiza palestra


    SÁB, 29 DE OUTUBRO DE 2011 18:00
    MAURICIO ALVES SOUSA 

    A palestra Sexualidade e Masculinidades: Os dilemas do ser homem no século XXI aconteceu ontem, 28 de outubro, a partir das 19h, no auditório da Praetorium. A palestra e o ciclo de debates foi o segundo evento organizado pelo grupo de pesquisa Diálogos e Interseções em Sexualidade – Dintersex.
    Segundo o professor Dr. Jonas Junior, coordenador do Dintersex, a palestra foi direcionada para estudantes, professores e todos aqueles que se interessam pelo assunto. “A idéia é palestra copypalestra copyfazer que a comunidade reflita sobre o tema”, diz o professor Jonas.
    O palestrante do evento, professor Dr. Eliseu Riscarolli, abordou as questões de identidade de gênero, papéis sociais definidos em função do sexo, as diferentes siglas dos movimentos homossexuais e etc. “É importante focar essas questões... os dilemas enfrentados nessa sociedade pós-moderna, tecnológica, que é muito diferente da sociedade do meu pai ou do meu avô”, diz o professor e palestrante Eliseu Riscarolli.
    A programação contou com a participação de ouvintes de diferentes idades, sexos e orientações sexuais. Para a ouvinte e estudante Josilene Aragão, 26 anos: “Toda questão é válida quando vem para esclarecer. Tudo é válido quando contribui para o processo de crescimento do ser humano.”

    Lena Franco, da ONG ECOS, explica sobre a dificuldade de envolver mulheres com HIV na luta pública contra a aids




    30/10/2011 - 18h

    A coordenadora de marketing da organização não governamental ECOS – Comunicação em Sexualidade, Maria Helena Franco, falou neste domingo, no Programa Cidadania em Destaque, sobre a grande dificuldade de envolver mulheres com HIV na luta pública contra a aids.

    Lena, como é conhecida, explicou que grande parte das mulheres que se descobrem portadoras do vírus HIV são pobres, pouco escolarizadas e temem ser discriminadas pela sociedade, assim como por seus familiares e amigos. “É este o perfil geral da maioria das mulheres que trabalhamos. Para elas, reconhecer seus direitos e ir em busca deles é uma missão quase impossível”, comentou.

    A estratégia da ECOS para ajudar essas mulheres é promover a união delas, explicou Lena. “Procuramos organizar reuniões de mulheres, pois uma vai ajudando a outra e quando percebem já estão mais conscientes dos seus direitos”.

    Mestre pela Faculdade de Saúde Púbica da Universidade de São Paulo e pesquisadora na área do HIV e aids, Lena defendeu durante o programa os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres soropositivas e o uso dos materiais pedagógicos anti-homofobia nas escolas.

    O Cidadania em Destaque é produzido pelo Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo e transmitido pela AllTV aos domingos, às 11h. O programa é apresentado pelo Presidente do Fórum, Rodrigo Pinheiro, e neste domingo contou com o apoio do jornalista Liandro Lindner, que recebeu e repassou aos entrevistados as perguntas dos internautas.

    Ecos – O grupo atua há mais de 20 anos na defesa dos direitos humanos, com ênfase nos direitos sexuais e reprodutivos, em especial de adolescentes e jovens, com a perspectiva de erradicar as discriminações relativas ao gênero, orientação sexual, idade, raça/etnia, existência de deficiências e classe social.

    Redação da Agência de Notíciais da Aidshttp://agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=18006

    Fogosa con esposo frío


    Miguel Sira muguel@miguelsira.com

    Yenni, de 38 años, me escribe desde Maracay:
    Hola Dr. Sira, tengo problemas con mi pareja debido a que no logramos entendernos en la intimidad. Tenemos 16 años de matrimonio y esto va de mal en peor. Yo soy una mujer muy fogosa en lo que a sexo se refiere. Mi esposo tiene 44 años y no despierta en mí la llama de la pasión que haga feliz nuestra relación como pareja. Siempre va a lo básico: besos, caricias sin ternura hasta llegar al coito y ya. Es decir, busca la penetración sin calentamiento previo, que es lo que siempre le pido. Debido a esto, no lubrico cuando vamos a tener relaciones sexuales. Él siempre ha sido así y ya no sé cómo pedirle las cosas que me gustan.
    Estimada Yenni, debería ser sencillo hablar de sexo con tu pareja luego de cierto tiempo de intimidad, pero en algunos casos no se da por pena de uno o de ambos miembros de la pareja. Si tú eres abierta en la sexualidad probablemente no te cueste exponer tus puntos e ideas con él, y a pesar de que no te preste atención en las primeras de cambio, tú lograras lo que quieres al abordar en distintas oportunidades el tema. Si eres de las mujeres a quienes les cuesta comunicarse con su pareja en todos los aspectos, incluso en la sexualidad, entonces te vas a sentir incómoda al tratar este tema y el asunto se agravará si él te elude todo el tiempo.
    Para lograr apertura en la relación debes hablar lo más natural y espontanea posible, procurando ser amigable y no agresiva. Utilizar astucia e inteligencia se hace necesario cuando el hombre no acepta sugerencias de cambio o ni siquiera opiniones. Para hablar de sexo debes buscar un momento en el que ninguno de los dos se pueda distraer, puede ser en tu cuarto, en el balcón, en la sala con la televisión apagada y, si tienen niños, cuando estos estén durmiendo. La forma como vas a manifestar lo que deseas debe incluir un “me gustaría” en vez de “quiero” o “te exijo”, recuerda utilizar tu inteligencia sin imponer las cosas pero haciendo sugerencias atractivas para ambos. Lo más importante es lograr esa conversación, que se entiendan claramente y luego llegar a un acuerdo de cómo van a funcionar en el futuro en cuanto a su intimidad.

    Hola Dr. Sira, estoy desde hace ocho meses con una nueva pareja. Él tiene 49 años, tenemos una relación muy buena y sexualmente intensa. Le sugerí que me hiciera sexo anal y él aceptó. Mi sorpresa fue que cuando me sintió, enloquedió, se contrajo todo su cuerpo, lloro, y me dijo no haber sentido algo igual antes, le fascinó y tuvo multiorgasmos. Yo me excito demasiado y me gusta ¿Es normal todo esto?
    Maribel, 50 años, Caracas.

    Estimada Maribel, que bueno es saber que a tus 50 años tu vida sexual cada vez es más intensa y satisfactoria para ti y para tu pareja. Y eso se debe a tu apertura mental en el sexo, la cual te permitirá seguir disfrutando de tu sexualidad en toda su dimensión. Es lógico pensar que al dejar de probar otras formas de hacer el amor uno podría perderse un goce distinto. O dicho de otra forma, si sigues haciendo lo mismo que has hecho toda tu vida entonces obtendrás los mismos resultados de siempre. Probablemente tu nueva pareja solo había practicado el sexo convencional y al tú brindarle otra manera de satisfacerse distinta a lo de siempre, quedó maravillado y perplejo. Para mí es absolutamente normal todo lo que te está sucediendo ¡Sigue disfrutándolo amiga!




    http://dominical.ultimasnoticias.com.ve/Noticias/Firmas/Fogosa-con-esposo-frio.aspx

    Estudos indicam que mulheres poderosas fazem menos sexo


    Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo. Foto: Getty Images
    Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo
    Foto: Getty Images

    Muita gente se pergunta como é a vida sexual de pessoas casadas e um estudo divulgado pela revista masculina Ask Men informou que há grandes diferenças entre os casais, mas de uma maneira geral as mulheres poderosas são as que menos aproveitam o relacionamento na cama.
    Uma pesquisa realizada pela empresa Durex, fabricante de preservativos, constatou que os casais norte-americanos têm uma frequência sexual menor que de casais do resto do mundo, cerca de 118 vezes/ano, sendo a média 127 vezes. O Instituto Kinsey, que estuda a sexualidade, também fez uma pesquisa e descobriu que 13% dos casados diziam transar poucas vezes por ano, 45% diziam fazê-lo poucas vezes no mês, 34% afirmaram manter relações de duas a três vezes por semana e 7% disseram que transam quatro ou mais vezes na semana.
    Wendy Walsh, colunista da revista e da rede CNN, especialista em sexualidade, destacou que geralmente os homens tendem a reportar uma alta frequência sexual, sendo que na verdade, esquecem que a parceira também responde à pesquisa. E destacou ainda que um outro estudo sobre seis países africanos constatou que quanto mais poder a mulher tem, menos sexo ela faz. "Especialmente se ela é responsável pelas compras, decisões e bem estar da família. As esposas que dividiam as responsabilidades com os companheiros faziam mais sexo do que as que assumiam sozinhas tais questões", contou.
    Embora seja possível observar a pesquisa sob diversos ângulos, é importante destacar que ela foi realizada em países africanos onde é comum haver a mutilação genital feminina, o que acaba por destruir o prazer sexual delas. "Quando comparada com mulheres de outros países, não é difícil criar uma ligação. Afinal, mulheres ocupadas e preocupadas com as decisões da família, do trabalho e dos filhos são, certamente, mulheres cansadas", disse Wendy. E a constatação está correta, já que a Fundação Nacional do Sono, norte-americana, os casais andam cansados de mais para transar.
    "O que a estatística implora é para uma resposta à questão 'os casais estão cansados ou apenas as esposas?', porque temos que lembrar que elas é que controlam a rotina sexual na maioria dos casamentos", finalizou a colunista.

    sábado, 29 de outubro de 2011

    10 desejos e práticas sexuais bizarras


    Livia Aguiar 24 de outubro de 2011
    A sensação de prazer sexual em situações consideradas anormais inusitadas tem nome:parafilia. Algumas delas são completamente inofensivas e até bem conhecidas, como apodolatria (gente que curte os pés dos parceiros - o cineasta Quentin Tarantino é um podólatra assumido). No entanto, há parafilias que são contra a lei, outras que podem te deixar doente e algumas são simplesmente muito estranhas (embora a SUPER não tenha preconceitos). Veja a lista das vontades sexuais mais loucas que o ser humano pode ter.
    10. Agalmatofilia
    Sabe aquela estátua supersexy do museu? Ou aquele manequim interessantíssimo na vitrine do shopping? Não? Você pode não ter notado nada de sexual na Vênus de Milo, mas tem gente que pira nas esculturas e quer fazer bebês com elas. Mas as estátuas nunca retribuirão o seu amor. Fato.
    9. Espectrofilia
    Os espectrófilos curtem fantasmas, espíritos e deuses. Sim, deuses. Mas calma que não tem nada a ver com necrofilia - sentir prazer sexual com pessoas mortas. Quem tem espectrofilia fantasia com seres imaginários. Algo me diz que o filme preferido dessas pessoas deve serGhost - Do outro lado da vida.
    8. Fetiche por balões
    Pode acreditar. Tem gente que sente excitação com balões de látex (também conhecidos como bexigas ou bolas de festa). Esse fetiche tem duas vertentes: os que curtem estourar os balões e os que curtem acariciá-los sem estourá-los. Imagine como esses fetichistas ficam loucos em uma festa infantil?!
    7. Trampling
    Quem curte trampling é quem se excita com outras pessoas pisando nelas. E não é o “pisar” metafórico, de quem passa por cima da vontade dos outros para conseguir o que quer. É pisar mesmo, com ou sem sapato, de salto ou não. Inclusive (ou principalmente, vai saber) nos órgãos genitais. Ui.
    6. Timofilia
    Lembram da Khadija, da novela O Clone? A menina interpretada pela atriz Carla Diaz que falava “Muito ouro, Insh’allah!”? Pois é, talvez ela fosse uma timófila. Essa parafilia é a excitação sexual provocada pela riqueza. Os timófilos adoram tocar em objetos de ouro, prata, diamantes, cartões de crédito sem limite e coisas do gênero.
    5. Mecanofilia
    Mecanofilia é a atração sexual por máquinas, principalmente andoides e robôs. Uma parafilia nerd, que pode ficar bem comum assim que o mundo for dominado pelas máquinas. Só é preciso tomar cuidado para não acontecer o que aconteceu com o Howard, personagem da série The Big Bang Theory.
     
    4. Frotismo
    Frotismo é o prazer sexual que se tem ao esfregar-se em outra pessoa sem o seu consentimento. Quem pega metrô ou ônibus lotado já pode ter sido vítima em uma situação parecida. Vale dizer: isso é assédio sexual e é contra a lei!
    3. Vorarefilia
    Tem gente que se excita ao ver um ser vivo devorando outro (espera-se que não sejam humanos devorando humanos, pelo menos). Documentários do Discovery Channel durante o sexo talvez ajudem a pessoa a suprir essa tara.
    2. Coprofilia
    Essa é nojenta (e bastante conhecida). É a excitação sexual no contato com fezes (próprias ou do parceiro). Alguns chegam a comer o cocô do outro. Além de repugnante, também faz mal à saúde. As fezes carregam bactérias que podem transmitir doenças. Existe também uma variação: a flatofilia, que é o prazer em cheirar o pum do parceiro (ou o próprio).
    1. Emetofilia
    Temos um vencedor. Emetofilia é a excitação por vomitar ou ver o outro vomitando. Esta prática, também conhecida como “banho romano”, tem um cheiro, digamos, peculiar. E pode ter pedacinhos. Ok, parei.
    uuh, sexy…
    Você conhece outras parafilias? Conte para nós.

    Zimbabuano se diz apaixonado por prostituta que virou burro


    26/10/2011 - 12h35
    DE SÃO PAULO
    Um homem no Zimbábue disse ao tribunal local que está apaixonado por uma prostituta que se transformou em burro.
    Ele teria contratado-a mas durante a noite ela se transformou em um burro e ele está "seriamente apaixonado" pelo animal, segundo o jornal "The Herald".
    Sunday Moyo, 28, foi preso na cidade de Zvishavane no domingo após se flagrado fazendo sexo com o burro.
    Guilherme Tosetto/Folhapress
    Zimbabuano afirma que está apaixonado por burro que seria uma prostituta
    Zimbabuano afirma que está apaixonado por burro que seria uma prostituta
    "Eu acho que também sou um burro. Eu não sei o que aconteceu quando saí do bar, mas eu estou seriamente apaixonado pelo burro", disse.
    Moyo foi preso por cometer uma bestialidade e o tribunal ordenou que ele passasse por uma avaliação psicológica.

    Homens dizem 'eu te amo' mais rápido que mulheres, diz pesquisa

    29/10/2011 - 14h28

    DE SÃO PAULO
    Quando estão apaixonados, os homens dizem "eu te amo" mais rápido que as mulheres.
    Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pela psicóloga Marissa Harrison, da Universidade do Estado da Pennsylvania, nos EUA.
    O estudo mostra que, quando o assunto é amor, as mulheres são mais circunspectas.
    Enquanto os homens se apaixonam em semanas, a maioria das mulheres demora meses para amar alguém.
    Os homens também se declaravam mais rápido que as mulheres no relacionamento.
    A Dra. Harrison entrevistou 172 estudantes e perguntou lhes se eles já tinham se apaixonado e se sim, quanto tempo demorou até eles perceberem que estavam apaixonados.

    João W. Nery por ele mesmo


    sexta-feira, 28 de outubro de 2011 | 11:52 | 4 Comentários

    Depois de 34 anos da cirurgia, me tornei um transhomem feminino, no sentido do que está palavra pode trazer de tudo de sensível e belo da nossa cultura. Mais que um anti-machista, continuo me permitindo o que muitos homens hetero ainda não conseguem.


    Veja comparação:

    Operei-me em 1977, quando as cirurgias eram proibidas e consideradas “mutilação do humano”. Nem na Justiça poderia entrar porque os próprios juízes desconheciam o que era a “transexualidade”. Com os novos documentos que eu próprio tirei, para poder me articular na sociedade, perdi meu histórico escolar. Deixei de ser psicólogo, professor universitário, mestrando, fechei meu consultório e passei a ser um analfabeto.Teria que fazer supletivo do primeiro grau. Para sobreviver acabei sendo pedreiro, vendedor, massagista de shiatsu, artesão, chofer de taxi, etc e acabei escritor.

    Aos 37 anos me torno pai não biológico da gravidez da minha mulher. Experiência única e que hoje me sinto extremamente gratificado. Tenho um filho de 24 anos que acaba de se formar engenheiro e que optou por ser hetero. Aos 13 anos contei-lhe a minha história e hoje não temos mais segredos. Somos amigos e confidentes.

    Casei 4 vezes em relacionamentos apaixonados e duradouros. Hoje estou a 15 anos com a mesma mulher, numa relação madura e companheira.

    Quando eu nasci em 1950 é que foi criado o termo transexualismo, desconhecido no Brasil. Também não me sentia um homossexual e sabia que não era um caso de intersexo. Vivi por quase 10 anos uma dupla identidade social, Era mulher na família, na faculdade e trabalho e homem com os desconhecidos.

    Hoje, como transexual masculino ou transhomem sou pela DSM  IV (Manual Diagnóstico e Estatístico das Desordens Mentais) um desordenado na minha identidade de gênero. A Medicina me considera um doente mental, cuja cura não está na terapia (já que esta é comprovadamente inoperante para os trans) mas no físico, na cirurgia transgenital. Desconhecem que há trans que não querem se operar ou que se tornaram trans-homo, trans-bi, etc.



    A França foi o primeiro país a despatologizar o transexualismo, mas ainda não deu respaldo para efetivar que os trans tenham acesso a todos os seus direitos civis, como freqüentar banheiros públicos se só existem os femininos ou masculinos, muitas vezes sem reservados (na Austrália já começaram a experimentar um terceiro tipo). Em que enfermaria seremos socorridos se só há “patinhos” e “comadres”?

    Não terminei as cirurgias de redesignação sexual, como faz a maioria, por serem ainda terem um resultado muito precário. A partir de 1997 tornaram-se legais e gratuitas pelo SUS, mas para F to M (fêmea para macho) são ainda consideradas “experimentais”.

    Hoje aos 61 anos me tornei um cara tranqüilo e aprendi a me bastar com o que tenho. E satisfeito comigo Continuo uma cobaia da ciência, na medida que entro na menopausa aos 27 anos e em vez de estrogênio, tomo testosterona. Nenhum médico pode me afiançar o que acontecerá comigo. Não há ainda tempo hábil para uma avaliação estatística, Só sabem que a testosterona me evita a osteoporose e aumenta meu colesterol e só desconfiam que ela possa ser a responsável pelo reumatismo sistêmico que me toma. Brinco, dizendo que economizei cirurgias para gastá-las agora na velhice. Botei 3 próteses (uma na coluna e duas no quadril, o que me rendeu, 20 dias depois, também um infarto em setembro último).

    Enfrento agora este segundo inimigo, a que todos nós estamos sujeitos: a velhice, que prá mim novamente, torna meu corpo um obstáculo em vez de um instrumento do desejo, mas com o consolo que ainda estou vivo.

    Resolvi escrever então um livro autobiográfico - “Viagem Solitária”, Ed. Leya,  não só para descurtinar o que é o desencontro da identidade sexual com a anatonia corporal, como para desmistificar alguns valores que a nossa cultura coloca como categóricos, quase “naturais”. E para ter crédito, resolvi sair do “armário”. 

    Mostrar a cara na mídia
    Não tenho mais dúvidas de que ser “homem” não é ter um pênis ou mais que isso, não é ter uma configuração masculina, o mesmo valendo para a “mulher”. Sexo e gênero são coisas bem distintas, quase mesmo “imaginários” sociais.

    Minha luta hoje é contra o heterocentrismo, esse binarismo onde só existe homem e mulher. Muitos ainda não querem ver a multiplicidade de corpos, de transidentidades sexuais, quase infinitas, que existem. Seríamos os “queer”,os “híbridos”, os trangêneros, que transcedem os valores e esquemas padronizados dentro de rótulos hoje aceitos. E por sermos múltiplos, enriquecemos e ameaçamos às sociedades patriarcais, pautadas nos  cisgêneros (do latim cis = do mesmo lado) aqueles cujaidentidade de gênero está em consonância com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer, os ditos normais - os heterossexuais.

    A luta tem que continuar e avançamos lentamente, mas ainda falta muito para conserguirmos pelo menos a  aprovação do PLS 612/11, que está em tramitação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que altera o Código Civil e modifica interpretações que impedem a transformação da união estável em casamento. 

    Veja toda Entrevista feita recentemente no De Frente com Gabi:

    Entrevista com João W. Nery - Parte 1


    Entrevista com João W. Nery - Parte 2


    Entrevista com João W. Nery - Parte 3


    Entrevista com João W. Nery - Parte 4