terça-feira, 14 de junho de 2011

A química do sexo

A química do sexo
Saiba como combinar sedução e sensualidade e usá-las a seu favor
Por Ilana Ramos 13/06/2011
Naturais em algumas pessoas, trabalhadas em outras, a sensualidade e a sedução andam de mãos dadas na hora da atração sexual. Não basta a beleza física, mas a vontade e a atitude diante da situação em que se precisa usar todo o poder atrativo que dispõe. Ser sensual e seduzir são armas que podem ser aprendidas e quanto mais se souber sobre elas, será possível usá-las com mais eficácia no dia a dia. Conversamos com um especialista para saber melhor como a sensualidade e a sedução trabalham na hora do sexo e como fazer para seduzir sem erros.
A sensualidade é uma arma poderosa que as pessoas devem usar cuidadosamente para atingir seu objetivo: o sexo. Para o psicólogo e coordenador de pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade (GEPIPS) Oswaldo Rodrigues, “ser sensual implica em atitude: pensamento, sentimento e comportamento em direção ao que produz prazer. Os cinco sentidos se associam à sensualidade. Ser sensual implica em devotar-se aos prazeres do sexo, volúpia, lascívia, luxúria. Com a gratificação obtida pela estimulação dos sentidos a pessoa passa sensualidade. Esta atitude é percebida pelo outro, que considerará esta pessoa como sensual e que despertará seus sentidos em direção ao sexo”.
Se a sensualidade não vier naturalmente, é possível trabalhá-la. “Todas as expressões emocionais são aprendidas. Se fracionarmos os comportamentos ditos sensuais em partes e de acordo com os cinco sentidos, podemos ensinar outra pessoa a ser sensual. Outro fator determinante para a possibilidade de alguém aprender a ser sensual é a compreensão que tem de si mesma e como planeja o futuro. Uma pessoa não expressará sensualidade se não se identificar sendo sensual e nem tiver planos de vida que usem a sensualidade”, pondera Oswaldo.
Ao contrário do que muitos acreditam, a sensualidade não se perde com a idade, só muda seus padrões. Para o especialista, “uma pessoa mais velha já aprendeu que não pode se expor muito e poderá ter descoberto que a sensualidade pode ser mostrada em determinadas condições e circunstâncias. Já adulta, a pessoa reconhece que pode demonstrar sensualidade em situações íntimas, mesmo que sejam em festas e outros grupos que assumam ser possível expor a sensualidade”.
A sedução é considerada uma arte por muitos, pois ela objetiva conduzir o outro para o caminho escolhido. No entanto, o especialista discorda dessa relação. “A sedução exige intenção, exige foco, exige compreensão sobre as ações. Não é uma atitude mágica, é uma atitude determinada pelo livre arbítrio. Assim, não é arte, apesar da sensação que a ideia passa. A sedução é a maneira de se manipular a situação para que a outra pessoa seja levada para o caminho que a primeira deseja (seduzir advém do latim significando ‘desviar do caminho’). Saber o que a outra pessoa deseja é um dos elementos constantes na sedução”, argumenta.
Tanto a sensualidade quanto a sedução dependem de ambas as partes estarem objetivando a mesma coisa. “Para a maior parte dos homens de 50-60 anos de idade, apenas a beleza física não é o suficiente. Eles querem conversar, trocar conteúdo. Não é que não valorizem a beleza física, mas compreendem que não basta a mulher ser bela. Outro aspecto sedutor é compartilharem interesses: gostarem de mesmas músicas, debaterem opiniões sobre o mundo, política, história, economia. Assim, a aproximação de uma mulher precisa ser acompanhada de outros aspectos, além do visual. Mas um fator importante para todos: perceber que a outra pessoa se interessa, que demonstra interesse. Esta é uma parte importante da atitude sensual”, diz Oswaldo.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8285

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