terça-feira, 31 de maio de 2011

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

Quinta-feira, 19 de maio de 2011
MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
A mutilacão genital é um dos crimes mais pavorosos que se pode cometer contra a mulher. O número de mortes causadas por essa prática tribal ancestral é incerto,mas estima-se, que nas regiões onde há escassez de antibióticos, um terço das meninas morra imediatamente em decorrência dela e 100 mil adolescentes morram a cada ano por complicações de parto associadas á mutilação. Mesmo quando não culmina em morte, ela resulta em vidas estraçalhadas. A circunsição feminina traz dores inimaginaveis, prejudica a fertilidade, tira da mulher a possibilidade de ter prazer sexual. Embora alguns países, como o Egito, venham tentando frear a mutilação feminina com leis duras e multas pesadas em dinheiro. O agenda de amnhã, publicado no ano passado pela OMS, traz os números mais recentes. A estimativa é de que, na África, 92,5 milhões de mulheres e meninas com mais de 10 anos sofrem as sequelas da mutilação - entre elas, 12,5 milhões têm entre 10 a 14 anos. A redução foi pequena nos últimos anos. Os dados também mostram que crianças estão sofrendo a mutilação antes dos 5 anos de idade. O preceito seria baseado em interpretações do Corão, da Sharia (lei islâmica) e do Haddith (complicações de ditos do profeta Maomé,fundador da religião mulçumana).

* SEM PRAZER,SEM MARIDO,SEM FILHO*

Há três tipos de corte genital feitos para a circuncisão feminina. Na clitoridectomia, parte do clitóris é removida. Na excisão ou extirpação,são retirados o clitóris e os pequenos lábios da vagina. O tipo mais cruel é a infibulação : após a retirada do clitóris e dos pequenos lábios da vagina,os grandes lábios são cortados ou raspados. Para cicatrização os dois lados da área lesionada são mantidos grudados por meio de pontos cirúrgicos ou amarrando-se as pernas da mulher. A cicatriz cobre os lábios e a maior parte do orifício vaginal, deixando apenas uma pequena abertura para a passagem da urina e do sangue menstrual.

O mesmo estudo (citado acima) apontou uma taxa de divórcios duas vezes maior entre essas mulheres. O marido pede a separação movido por problemas tanto no relacionamento sexual quanto na capacidade da mulher procriar.
Os cortes são feitos por tesoras, são realizadas em casa pela avó ou por mulheres especializadas.
Uma enfermeira diz: " Em alguns casos, as vaginas se fecham de tal maneira que, após o casamento, o marido acaba abrindo o orifício vaginal com um instrumento cortante para poder manter relações sexuais."

Fonte (http://www.claudia.com.br/)
Equipe:Luxuria no divã
http://luxurianodiva.blogspot.com/2011/05/mutilacao-genital-feminina.html

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