terça-feira, 31 de maio de 2011

MITOS SOBRE O FAZER O AMOR

terça-feira, 10 de maio de 2011
MITOS SOBRE O FAZER O AMOR
Os seguintes mitos sobre o fazer o amor representa apenas uma pequena parte de um número muito grande de crenças irracionais e mitos.

Mito 1- A habilidade em se fazer amor é inata e a desenvolvemos naturalmente.
Parece que o homem acredita nisto por ser o sexo uma função normal do corpo físico. As coisas não são bem assim. Um homem sábio, disse um dia, que o fazer amor é igual a tocar violino com toda a técnica necessária, e que é preciso tanto ensino quanto prática para funcionar bem. Sexo é assim. Nosso corpo permite fazer sexo, mas é preciso aprendermos como, e treinarmos para que o sexo seja bem feito. Não adianta ficar à espera de que o corpo funcione.

É muito difícil a muitos homens acreditarem que precisam aprender a serem sensuais e eróticos. Dói muito aos homens reconhecerem que não são tão sexualmente bons e que seus desempenhos sexuais não tão inatos como gostariam que fossem. Dói aos homens assumirem a responsabilidade sobre seus comportamentos sexuais... mas é a saída para muitos problemas!

Mito 2- Sexo deve ser espontâneo.
Se alguém acreditar nisso não há lugar para qualquer atividade sexual premeditada.
Um homem nunca poderia procurar uma prostituta (seria premeditado...).
Um casal não poderia por as crianças para dormir, ou mandá-las para a casa dos avós com a intenção de virem a fazer sexo...
Ninguém poderia se arrumar, vestir-se bem e perfumar-se para sair sábado à noite...
Não há nada de errado com o sexo espontâneo, com o sexo impulsivo. Agora, é importante não se fechar as portas para as formas prazerosas de se fazer sexo planejado ou preparado!
As mulheres também se preocupam muito com estas idéias e às vezes perdem grandes oportunidades pois as consideram não naturais.
Oras o natural do ser humano é o humanamente construído, feito com o propósito desejado, e não por acaso!

Mito 3- O mais importante o desempenho perfeito na hora do sexo.
Muitos homens passaram por uma lavagem cerebral para poderem acreditar que suas qualidades masculinas estão relacionadas com sua capacidade no desempenho do sexo. Esta atitude sobre o desempenho atinge o sexo de forma terrível, pois o homem passará a se preocupar com coisas que trarão problemas:
- quanto tempo tem que durar o coito;
- quantas vezes o homem tem que conseguir fazer sexo na mesma noite;
- quantas posições temos que executar;
- temos que ter técnicas sexuais complexas e até difíceis de executar;
- O homem espera ser "bom" o bastante para levar sua parceira ao orgasmo antes que ele ejacule...
Enquanto o homem está ocupado com tudo isso, ele não estará ligado com suas emoções e sensações e na própria parceira. Se este homem não puder dar atenção a suas sensações físicas de prazer e suas emoções, não poderá aproveitar verdadeiramente o momento sexual. Estará pensando mais do que sentindo.
Além do mais, se o homem achar que seu desempenho não atinge suas expectativas, ele sentirá raiva, ansiedade e ficará muito chateado consigo mesmo! Estes sentimentos estragarão o prazer e farão o desempenho pior. Assim se criará um ciclo vicioso sem controle e com muitos outros problemas na esfera da sexualidade e dos relacionamentos amorosos.
A verdade é que o que realmente conta é dividir o momento de intimidade, único, físico e emocional com alguém a quem se ame, ou no mínimo confie e goste.

Mito 4- Sexo bom o supersexo.
Há pessoas que acreditando nisso não apreciarão o fazer sexo, exceto se esse sexo tornar-se uma extravagância com classificação de hotel de cinco estrelas (nunca menos!).
É ótimo fazer sexo de todas as formas, muitas vezes e com tudo que nossa fantasia determinar, se tivermos tempo e oportunidade. Porém, cada homem será mais sexualmente feliz se trouxer seus objetivos mais para baixo, para a realidade. Assim o homem ode aprender como melhor aproveitar e melhor sentir a intimidade sexual.

Mito 5- Todo prazer físico obtido num contato com outra pessoa deve conduzir a sexo.
Geralmente o homem cresce com essa idéia, só há duas formas de contatos: o sexo e a agressão (é por isso que os meninos são tão briguentos e se batem ou estapeiam-se o tempo todo, pois não podem mostrar que gostam um do outro, não há como mostrar carinho, afeto pois há a fantasia de sexo, então só sobra a agressão física).

Tudo isso significa que tocar uma mulher sem poder fazer sexo é inaceitável. Tocou o corpo da mulher tem que haver sexo, pois não existe outra forma, a alternativa é bater!

Muitos homens se surpreenderiam se soubessem que uma das queixas mais comuns que as mulheres tem dos homens ‚ que "ele só me toca, acaricia ou põe a mão em mim, quando ele quer sexo". É claro que as mulheres, não sem razão, ficam muitos ressentidas com isso.

Todos nós, humanos, temos necessidades de sermos tocados por outras mãos humanas. E não há nada de errado com isso. Muitas vezes muito confortável, simplesmente ser abraçado e acariciado e não é algo não masculino sentir isso.
Se um homem se viciou em somente tocar outra pessoa quando quiser sexo, ele levará algum tempo para sair desta forma bitolada, mas será ótimo quando sentir a diferença que faz quando for capaz de acariciar, massagear, pegar, abraçar, tudo isso sem segundas intenções sexuais.
Enquanto o sexo e o tocar ficarem associados com exclusividade em sua cabeça, o homem não poderá tocar outra pessoa sem se pressionar ao sexo, quando talvez seja o desejo de ambos!

Fonte: http://www.oswrod.psc.br
Equipe Luxúria no Divã
http://luxurianodiva.blogspot.com/2011/05/mitos-sobre-o-fazer-o-amor.html

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