terça-feira, 24 de maio de 2011

Ejaculação precoce em números: sexóloga Carla Zeglio apresenta perfil do problema

Ejaculação precoce em números: sexóloga Carla Zeglio apresenta perfil do problema

Por Redação Marie Claire

Ligeiro, apressado ou rápido demais? Quem lida com ejaculação precoce sabe o que é ter o tempo como inimigo. Pensando nisso, a nossa guru de sexo, a terapeuta Carla Zeglio, traz à seção dados de uma pesquisa específica sobre o problema. Eles integram um estudo mais abrangente feito pelo Inpasex com pacientes do instituto.

Os participantes da pesquisa – com 32 anos, em média – sofrem com ejaculação precoce e têm muitas coisas em comum com a maioria dos homens: obtiveram as primeiras informações sobre sexo aos 12 anos, com amigos da mesma faixa etária e, na mesma época, começaram a se masturbar.

O curioso é pensar que essa prática adolescente, que a maioria fazia no banheiro de casa entre uma vez por semana e várias vezes por dia, pode estar relacionada à dificuldade atual. “O medo de serem surpreendidos na masturbação era comum, então tinham pressa de ejacular e nunca tentaram demorar-se ou controlar a ejaculação”, comenta Carla.

PRELIMINARES SUFICIENTES?

Apesar das frustrações que o problema traz, a maioria dos pesquisados leva uma vida normal, sem grandes dificuldades para conseguir namoradas ou para sentir tesão (pela parceira e por outras mulheres), tendo relações satisfatórias com frequência. Elas, as namoradas, costumam ser cooperativas (44%) e compreensivas com o problema (28%). Só uma minoria dos entrevistados vê nelas a causa do problema ou acredita que demorem muito para chegar ao orgasmo.

Como quase todos os homens, 96% deles gostam de estimulação manual ou oral feitas pela parceira. E essas práticas não apressam a ejaculação - o problema ocorre mesmo é na hora da penetração. A maioria também acredita que as preliminares sejam suficientes, o que é contestado pela sexóloga: “As preliminares não devem ser suficientes, pois se o fossem nem haveria preocupação com a ejaculação ser rápida, uma vez que uma das estratégias que alguns homens com ejaculação rápida usam é exatamente proporcionar um orgasmo para a mulher com as preliminares, e só depois efetuar a penetração”, diz Carla.

Para a terapeuta, o tratamento não é médico ou medicamentoso. “O tratamento é psicológico, comportamental e precisará, da preferência, da companhia da parceria”. A presença dela é importante para debater a satisfação. “Muitos homens acreditam que levar dois minutos ou menos para ejacular não é errado. Contudo, pesquisas afirmam que mulheres que têm orgasmos de maneira saudável, levam de 2 a 8 minutos para ter orgasmo durante o coito”, explica Carla.
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108658-17614,00-EJACULACAO+PRECOCE+EM+NUMEROS+SEXOLOGA+CARLA+ZEGLIO+APRESENTA+PERFIL+DO+PRO.html

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