quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sexo na balança

Sexo na balança
Quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa? O prazer depende menos da forma física e mais da aceitação do próprio corpo

Por Maria Fernanda Schardong
21/11/2008

Como já dizia o Rei Roberto Carlos, passar fome não contribui em nada para a beleza. E, de acordo com uma pesquisa americana, para o sexo também não. Para especialistas brasileiros, o que determina o comportamento sexual é o quanto as mulheres estão - ou não - satisfeitas com o próprio corpo.

Segundo a pesquisa americana, dentre as sete mil mulheres entrevistadas, 92% daquelas consideradas acima do peso afirmaram ter uma vida sexual ativa. Enquanto 85% das magras disseram a mesma coisa.

A endocrinologista Ruth Clapauch, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica que o estudo deve ser interpretado de maneira correta. "O estudo não afirma que as mais gordas fazem mais sexo, e sim que essas mulheres podem ter vivenciado relações frustrantes e, por isso, acabaram ganhando mais peso do que as outras”, diz.

Na opinião do sexólogo Arnaldo Risman, a questão do prazer ;é definida além do peso. É a autoestima que influencia diretamente no comportamento sexual. “A coragem de decidir o que está bom ou não, e mudar isso influi diretamente na qualidade do sexo. Se o peso incomoda o indivíduo, é preciso reagir e buscar emagrecer e, quem sabe assim, melhorar a vida sexual” aconselha o sexólogo.

Na sociedade atual, o padrão de beleza preza o corpo esbelto. E, segundo Arnaldo, esse padrão se configura como um mito, pois a magreza não significa uma boa qualidade de sexo. “Fazer sexo não significa estar feliz sexualmente. O que importa, de verdade, é gostar de você como você é”, garante ele.

Ruth concorda. Segundo ela, o peso em si não é determinante e a palavra de ordem é a autoestima. “O importante é se cuidar, tentar se colocar sempre em primeiro lugar, deixar um pouco os problemas de lado, se gostar”, garante Ruth.
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